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Polícia

MP denuncia mais 18 pessoas na Operação Leite Compen$ado

O Ministério Público denunciou mais 18 pessoas na Operação Leite Compen$ado. Segundo o jornal NH, as denúncias, referentes aos crimes investigados pelas sétima e oitava fases da ação, foram apresentadas na última quarta-feira, 22, e divulgadas nesta segunda, 27, pelo MP. Todas são referentes à adulteração do produto e ao transporte dele até pontos de resfriamento e depósitos, onde era submetido de maneira proposital a testes de qualidade. As denúncias foram assinadas pelo Promotor de Justiça Mauro Rockenbach e oferecidas à Justiça das Comarcas de Erechim e Getúlio Vargas.

Em dois processos diferentes, 12 pessoas foram denunciadas na sétima fase da operação. Dois núcleos de fraude foram detectados, de acordo com o MP. A administradora da Vendrúsculo e Cia. Ltda, com o auxílio de três motoristas da empresa, adulterava, falsificava, corrompia e transportava o leite até o posto de resfriamento Rempel & Coghetto Ltda. O processo era realizado na localidade de Mariano Moro. Chegando no local, o proprietário recebia o produto, com a ajuda de duas laboratoristas que, segundo as investigações, não realizavam as análises adequadas para atestar os parâmetros de controle de qualidade da matéria-prima.

No mesmo período, outro grupo também foi flagrado enquanto encaminhava leite adulterado para Rempel & Coghetto Ltda., identificados como sendo proprietários da empresa Transportes de Cargas Pogorzelski Ltda., que fica no município de Floriano Peixoto. Eles eram os mentores do esquema criminoso e chefiavam dois motoristas que, de acordo com as buscas do MP, praticavam o crime de maneira ativa.

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Já na oitava fase, outras seis pessoas foram denunciadas pela adulteração no leite encaminhado para a Cooperativa de Pequenos Agropecuaristas de Campina do Sul (Coopasul). O leite teria sido corrompido e adulterado in natura com a adição de água e um soluto para aumentar o volume da carga entre os dias 9 e 11 de março deste ano, no município de Ponte Preta. A Coopasul, junto de dois responsáveis pelo laboratório da empresa e um coletor de amostras, recebiam a substância adulterada – destinada ao consumo humano – e a mantinha em um depósito para vender. 

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