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CASO FRANCINE

“Que irmãzinha que eu perdi”, diz irmão de Francine

Irmão mais velho da jovem Francine Sins Matias da Silva, assassinada pelo padrasto na semana passada, Diones Sins Muller, de 18 anos, esteve com a jovem pela última vez cerca de uma semana antes do crime. 

Diones costumava visitar com regularidade a casa onde a menina morava com a mãe e o padrasto. Segundo o rapaz, ele e a irmã tinham uma boa relação. “Ela sempre me chamava pelo Facebook para ir lá. Tenho outros irmãos, mas nenhum é como ela era. Que irmãzinha que eu perdi”, lamenta ele.

Segundo Diones, desde o ano passado a mãe Geni se queixava do comportamento agressivo de Ronaldo, tanto em relação a ela quanto com a jovem, mas ele não acreditava. “Quando eu chegava, ele ficava bonzinho, então nunca imaginei. Tanto que nunca deixei elas registrarem ocorrência”, disse. Diones não acredita que, conforme concluiu a Polícia, Ronaldo e Francine tivessem um relacionamento íntimo e tampouco que a mãe tenha sido a mandante do crime. “Ela está pagando o que não devia”, disse.

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Conforme Diones, no dia do crime ele estava indo em direção à casa quando passou por Ronaldo sozinho, na estrada. Ao encontrar a mãe, ela teria contado que ele havia saído com Francine para comprar ovos de Páscoa. Desconfiado, Diones foi até casa do pai de Ronaldo e encontrou-o lá. “Ele estava chorando muito, com o rosto vermelho, mas disse que não havia feito nada. Depois, quando voltei lá de novo, os irmãos me disseram que ele havia admitido que tinha matado”, lembra.

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