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RSC-287

O canteiro dos acidentes no trecho modificado

As marcas de pneu de um caminhão sobre o canteiro no quilômetro 98 da RSC-287 chamam atenção para um problema. Desde que as obras no trecho foram concluídas, a ocorrência de acidentes aumentou. No ponto existe um retorno, mas os motoristas não veem o canteiro a tempo e acabam indo parar sobre ele. Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) de Santa Cruz do Sul, foram pelo menos quatro casos nas últimas duas semanas. Os comerciantes que trabalham nas proximidades dizem que o número é ainda maior.

 

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O canteiro no ponto de retorno, antes de Pinheiral (para quem segue a Venâncio Aires), foi instalado junto com a duplicação do trecho. Na última quarta-feira, um motociclista ficou ferido no local. O condutor de uma Honda Titan foi parar sobre o canteiro e precisou ser encaminhado para atendimento por uma ambulância da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). E ele não é o único. De acordo com os comerciantes dos arredores, foram pelo menos dez casos, a maioria à noite. Para eles, faltam iluminação e sinalização. “As pessoas não veem que ali tem um retorno”, conta um deles, que preferiu não ser identificado.

As colisões danificaram a sinalização. Das dez placas instaladas na pista no sentido Santa Cruz-Venâncio, só seis permanecem de pé. Outras quatro já foram derrubadas. Das que continuam erguidas, todas apresentam estragos. Por causa disso, a sinalização precisará passar por reparos. De acordo com o engenheiro da EGR, Luís Fernando Vanacôr, haverá ainda um reforço, embora ele entenda que o trecho já esteja bem sinalizado.

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Para o engenheiro, o problema não é a sinalização: é o excesso de velocidade. Por ser um trecho urbano, os motoristas deveriam trafegar a, no máximo, 60 quilômetros por hora. Na pista contrária, no sentido Venâncio-Santa Cruz, há um pardal para autuar quem ultrapassa esse limite. De acordo com o CRBM, na quarta-feira, os radares móveis flagraram 48 condutores acima do limite no quilômetro 101, apenas três quilômetros distante do local. Segundo o CRBM, a EGR já foi informada sobre os problemas. A solicitação é de que seja colocada uma sinalização vertical mais ostensiva alertando para o retorno.

 

Tombamento deixa dois feridos

 

Caminhão tombou quase às margens do rio
Caminhão tombou quase às margens do rio
Foto: Maria Regina Eichenberg/Rádio Gazeta AM

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Durante a manhã dessa sexta-feira, duas pessoas ficaram feridas em um acidente no quilômetro 106 da 287. O condutor de um caminhão carregado de carvão e lenha, com placas de Brochier, trafegava em direção a Santa Maria. Conforme o CRBM, o motorista teria ouvido um estouro e perdeu o controle do veículo. O caminhão invadiu a pista contrária e caiu em um barranco na lateral da ponte sobre o Rio Pardinho. O motorista ficou com ferimentos leves e o caroneiro com uma fratura. 

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Ciclista morre atropelado

Um ciclista morreu atropelado na noite dessa sexta-feira, na RSC-287, em Venâncio Aires. Conforme informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), um carro vermelho teria atingido Ivan Batista Reiter, de 45 anos, no quilômetro 81 da rodovia, próximo ao Restaurante Casa Cheia, por volta das 20h45. Em seguida, o condutor do automóvel fugiu sem prestar assistência. A vítima seria moradora de Linha Palanque, no interior de Venâncio Aires.

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Polícia intensifica fiscalização da amarração de cargas

Em duas semanas, dois acidentes foram causados por queda de cargas na RSC-287. O primeiro foi no dia 8 de junho, quando um Scania, de Gravataí, perdeu parte do material compensado que transportava nas curvas de Linha Pinheiral. O veículo acabou invadindo a pista contrária, colidiu com dois carros e tombou. Na última quarta, peças de ferro caíram de outro caminhão, com placas de Portão, após a cinta se romper.

 

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Desde o começo do ano, houve mudança na legislação sobre a amarração de cargas. Conforme o sargento Railander Negrini, do Pelotão Rodoviário da Brigada Militar de Santa Cruz do Sul, a resolução número 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou as exigências, tendo especificidades de acordo com o tipo de carga transportada. A responsabilidade é sempre do condutor. “Ele tem que conferir. No meio do trajeto, caso seja longo, deve verificar se a cinta não está frouxa. A responsabilidade é do motorista”, explicou, em entrevista à Rádio Gazeta.

Conforme ele, no primeiro caso registrado, no dia 8, o problema foi a velocidade do veículo. No entanto, no acidente dessa quarta, a queda foi ocasionada pela falha na amarração. O pelotão tem intensificado a fiscalização nesse sentido.

             

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