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Família de Guilherme questiona demora em liberação do corpo

A família de Guilherme Miguel Alves da Silveira, de 20 anos, que teve a morte confirmada na tarde desta segunda-feira, 12, no Hospital Santa Cruz, está apreensiva pelo longo período que precisará esperar para velar o corpo do jovem, que havia sofrido um acidente no último sábado, 10, no Centro de Vera Cruz.

A funerária terá que levá-lo na manhã desta terça-feira, 13, ao Departamento Médico Legal (DML) de Cachoeira do Sul, para que a necropsia seja feita. A liberação está prevista para o início da tarde. O velório, que vai acontecer em um ginásio de Linha Tapera, no interior de Vera Cruz, deve começar somente às 15 horas.

A prima de Guilherme, Gabriela Tainá Schmidt, relata que a família considera um descaso ter que esperar 24 horas para o velório. “A família está sofrendo muito. Desligar as máquinas foi um choque muito grande. No acidente, ele sofreu um traumatismo craniano e depois não teve nenhuma reação. Criamos um grupo no WhatsApp para fazer correntes de oração e divulgar informações. Ele tinha muitos amigos, queríamos até levá-los em uma van. Mas com a incerteza do horário, será difícil”, relata.

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Gabriela questiona o motivo de não ter um plantão para perícias em Santa Cruz do Sul. “Santa Cruz é a principal cidade da região. E o corpo precisa ser levado para Cachoeira do Sul para que a perícia seja feita. Não dá para entender.”

Segundo o secretário de Segurança, Defesa Civil e Esporte de Santa Cruz do Sul, Henrique Hermany, há um revezamento de médicos legistas que realizam as necropsias. Santa Cruz do Sul, Lajeado e Cachoeira do Sul fazem parte do rodízio. Conforme o dia da semana, um dos municípios fica responsável pelas atividades do Departamento Médico Legal (DML) durante o plantão. Uma das questões debatidas no Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) é a necessidade de o Estado nomear mais médicos para a função, de forma que cada uma das três cidades tenha equipes de plantão para as perícias.

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