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Depois do decreto

Procura por armas começa a aumentar em Santa Cruz

A flexibilização do acesso à posse de armas, viabilizada via decreto pelo presidente Jair Bolsonaro, já reflete nas lojas do setor em Santa Cruz do Sul. O texto foi assinado no dia 15 de janeiro e, entre outros pontos, excluiu a exigência de comprovação de “efetiva necessidade” e ampliou para dez anos o prazo de renovação do registro de propriedade.

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As mudanças têm levado muita gente aos estabelecimentos especializados. Na MR Hunter, no Bairro Arroio Grande, houve um aumento de 60% no movimento. De acordo com o empresário Rafael Corrêa, contudo, a maior parte dos consumidores está em busca de informação. “Temos bastante procura, mas é mais para tirar dúvidas. Nos perguntam sobre o que mudou com o novo decreto, o que é preciso para adquirir a arma e quais são os valores”, contou.

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Foto: Rodrigo AssmannRafael diz que movimento cresceu 60%, mas a busca maior é por informações
Rafael diz que movimento cresceu 60%, mas a busca maior é por informações

 

Segundo o proprietário, o preço dos armamentos tem surpreendido positivamente a clientela, que encontra espingardas calibre 22 a partir de R$ 1,7 mil no local. Já o valor da documentação fica na casa dos R$ 600,00. “A surpresa é por ser mais barato do que eles imaginavam. O nosso foco é a assistência técnica, mas agora, com a mudança, vemos que as vendas estão aumentando gradativamente.” Além de vender armamentos e munições, a MR Hunter oferece serviços de manutenção e conserto, e orientações sobre o tipo de arma ideal conforme a necessidade de cada cliente.

A loja não possui estande de tiro, mas tem convênio com o Clube de Tiro e Caça Keller e a Sociedade Tiro e Caça. Na Foto Arma Reis, no Centro de Santa Cruz, o proprietário Alcindo dos Reis afirma que tem fechado negócios, mas também sentiu aumentar a procura por esclarecimentos. “Depois das eleições, como se imaginava que viria uma medida benéfica, o pessoal botou o pé no freio e esperou pela nova regulamentação, e isso causou uma sensível queda nas vendas. Após o decreto houve uma retomada, com muita busca por informação. E agora estamos vendo um aumento significativo nas vendas também”, detalhou.

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Reis comercializa espingardas a partir de R$ 1,1 mil. Já as pistolas, que são o carro-chefe da loja, não custam menos de R$ 4 mil. Ele também afirma que o preço tem animado os clientes. “Muitas pessoas se surpreendem, achando que era mais caro. É preciso entender que se trata de um bem durável, que vai durar pelo menos 20 anos se bem cuidado”, comentou.

O estabelecimento possui estande para treinamento e prática com armas curtas. Para armas longas há convênio com a Sociedade Tiro e Caça. Na loja, o empresário fornece orientação sobre a documentação necessária para a posse, além de recomendar o melhor tipo de arma para cada comprador.  

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