O membro da Facção Os Manos, Cláudio Mendes Pacheco, o Toquinho, foi absolvido nesta quarta-feira, 3, da morte do taxista Luciano Alcenir Lopes, que na época tinha 24 anos. O homem foi morto no dia 7 de maio de 2013, na Rua Dona Carlota, em Santa Cruz do Sul. Ele foi atingido por, pelo menos, quatro disparos. O crime aconteceu no ponto de táxi onde a vítima trabalhava. 

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Pacheco foi acusado de homicídio qualificado. No entanto, acabou absolvido por falta de provas. O júri popular foi composto por quatro mulheres e três homens. A juíza responsável foi Márcia Inês Doebber Wrasse. Embora tenha sido absolvido pela morte de Lopes, Toquinho continuará preso por outros crimes. Ele, que é comparsa de Antônio Marco Braga Campos, o Chapolin, líder da Facção Os Manos no Vale do Rio Pardo, também foi indiciado na Operação Cúpula, desencadeada em 19 de janeiro deste ano. 

O papel de Toquinho na Facção Os Manos 

Quando a Polícia Civil desencadeou a Operação Cúpula em janeiro, Cláudio Mendes Pacheco já estava preso. Mesmo assim, um mandado de prisão também foi cumprido contra ele. Naquele dia, a casa também caiu para Cássio Alves dos Santos, 30 anos, que teria assumido a gerência do tráfico em Santa Cruz, na ausência de Chapolin, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. 

De acordo com a Polícia Civil, mesmo preso na Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), Toquinho era responsável por coordenar a venda de drogas em Vera Cruz e em alguns bairros de Santa Cruz. Em maio do ano passado, Toquinho teria sido responsável por uma tentativa de homicídio em Vera Cruz. A Operação Paraná comprovou o envolvimento dele com o crime e um pedido de prisão preventiva foi expedido. Foi também a partir das investigações do crime, que a polícia descobriu o envolvimento de Cássio Alves com a facção.