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Insegurança

Onda de furtos preocupa moradores de Monte Alverne

A ocorrência de uma série de furtos nas últimas duas semanas tem assustado os moradores de Monte Alverne, no interior de Santa Cruz do Sul. O primeiro caso aconteceu na madrugada de 7 de junho, quando dois caminhões foram levados de uma serralheria. Os veículos acabaram sendo recuperados depois, em Venâncio Aires e Canoas. Nas noites seguintes, conforme relato dos residentes, os criminosos atacaram outras propriedades e levaram diversas cabeças de gado, pelo menos duas motos e uma bicicleta. Câmeras de segurança das residências chegaram a flagrar veículos suspeitos, em comboio, rondando as estradas na madrugada. Para informar uns aos outros sobre essas atitudes suspeitas, os moradores têm utilizado um grupo no WhatsApp. A onda de insegurança chegou a virar assunto nas sessões da Câmara de Vereadores do município. 

“O pessoal está bastante inseguro, porque são locais afastados e que antes eram bem tranquilos”, comenta o vereador Elstor Desbessel, que mora na localidade. Uma das demandas da comunidade, que chegou a ser levada pelo parlamentar ao plenário, é a presença de um brigadiano residente. Segundo Desbessel, a comunidade tem tentado agendar uma reunião com a Brigada Militar para expor esse pedido e outras preocupações. “Ainda não conseguimos, mas estamos no aguardo de ser recebidos e gostaríamos muito que houvesse novamente um policial residente em Monte Alverne, que pudesse ser acionado para prestar um socorro mais imediato”, detalha. Durante muitos anos, o sargento Sortica, da BM, foi uma referência para os moradores. Atualmente, a Brigada atua na localidade apenas com rondas, feitas através das Patrulhas Comunitárias do Interior, do Pelotão de Operações Especiais (POE) e da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam). 

“Nós vemos a Brigada durante o dia, especialmente durante o expediente bancário, mas nos finais de semana e à noite só são feitas as rondas esporádicas e isso não traz a mesma tranquilidade que a atuação do sargento trazia”, relata Dessebel. O comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Santa Cruz, tenente-coronel Giovani Paim Moresco, diz que entende a falta que um PM residente faz, mas explica que a alocação não é tão simples. “Eles tinham essa referência e sabemos que era muito bom, mas infelizmente não é algo fácil conseguir um PM que more e atue em uma localidade. Nós procuramos otimizar os recursos com aquilo que a gente tem disponível e temos mandado pessoal direto para lá, inclusive de madrugada”, explicou. 

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Conforme Moresco, os autores dos crimes das últimas semanas já foram identificados pela BM, que trabalha em conjunto com a Polícia Civil para capturar os indivíduos. Os criminosos não seriam do município. “Infelizmente nós sabemos que prender alguém por furto é complicado quando não há flagrante, mas estamos trabalhando para isso”, frisou. A partir das PCIs, a BM também tem se feito presente nos eventos da comunidade, como nas quermesses. “Nós compreendemos a situação da comunidade e vamos marcar uma reunião para poder ouvir moradores e acertar algumas coisas. Infelizmente o furto é um crime que acontece em todos os lugares, mas trabalhamos para evitar.”

 

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