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Assalto em Monte Alverne

Sem novas pistas, Brigada Militar encerra cerco à quadrilha

Após 28 horas de buscas aos criminosos que assaltaram a agência do Sicredi de Monte Alverne no início da tarde dessa segunda-feira, 1º, a Brigada Militar encerrou o cerco à quadrilha no final da tarde desta terça, 2. Durante toda o dia, cerca de 60 policiais do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) estiveram mobilizados em varreduras por terra e barreiras em pontos estratégicos.

Um helicóptero com sensor de emissão térmica corpórea, capaz de localizar os criminosos pelo calor do corpo, também foi utilizado. Sem novas pistas ao longo no dia, no entanto, a movimentação foi encerrada por volta das 18 horas.

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Um dos pontos onde as barreiras se concentravam na manhã desta terça era em Linha Arroio Grande, a quatro quilômetros do Centro de Monte Alverne, onde uma moradora informou ter visto um homem com capuz, vestes camufladas e arma longa circulando na tarde de segunda-feira.

Os PMs percorreram toda a localidade e abordaram moradores em um raio de 1,5 quilômetro, mas nada foi encontrado. No alvo das guarnições também estava um Virtus azul, que teria cruzado por uma viatura em alta velocidade na ERS-422, que leva a Boqueirão do Leão, pouco tempo após o crime. Como o veículo não parou, acabou não sendo abordado e não foi mais visto. A estimativa é de cinco carros tenham sido usados pelos bandidos na fuga.

A BM acredita que o bando que aterrorizou a região nessa segunda seja da Região Metropolitana. Conforme o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Giovani Paim Moresco, a forma de atuação do grupo, chamada pelos PMs de cangaço, não é comum no Vale do Rio Pardo.

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“Aqui os assaltantes de banco utilizavam maçaricos e não tinham tanta ousadia. É diferente desses grupos que fazem refém e adotam uma postura de quem está pronto para o combate. Estamos conseguindo identificar a linha de ação desse grupo e acreditamos que eles vieram da região metropolitana e agiram com apoio de gente conhecida, que tinha informação sobre o terreno”, comentou.

Conforme Moresco, a BM deve seguir com patrulhamento ostensivo em Monte Alverne e nas estradas vicinais próximas. As companhias de Venâncio Aires e Mato Leitão, direção na qual os quadrilheiros possivelmente teriam fugido, também devem manter supervisão nos próximos dias.

O Sicredi não chegou a informar qual o valor que foi levado da agência. 

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Nome dos PMs foi usado em golpe

Enquanto a Brigada Militar trabalhava para localizar os bandidos, uma nova tentativa de golpe começou a ser aplicada nesta terça em Santa Cruz do Sul. De acordo com a BM, criminosos estariam se identificando como policiais que participavam das buscas.

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Assalto virou assunto em Brasília

O ataque que aterrorizou os moradores de Monte Alverne foi parar em Brasília nesta terça-feira. Em sessão na Câmara dos Deputados, o deputado federal Heitor Shuch (PSB) citou o acontecido como uma consequência da ausência do estado.

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O crime

Os criminosos chegaram à agência do Sicredi às 13 horas dessa segunda-feira, em um Ônix vermelho. Após estourar a porta de vidro com tiros e obrigar 15 reféns a formarem um cordão humano enquanto cometiam o assalto, o bando fugiu levando o vigia e um funcionário em sequestro.

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Os dois foram abandonados em uma ponte a cerca de um quilômetro do local do roubo, onde o Ônix foi incendiado no meio da pista para dificultar o avanço da polícia. Do outro lado da ponte havia um Fiesta vermelho esperando para ser usado na fuga, mas os criminosos acabaram perdendo a chave.

O padre Irineu Sehnem passava pelo local e teve seu Gol roubado. O carro foi abandonado logo a frente, em Linha Antão, com um pneu furado. Dali, não se sabe ao certo como os assaltantes fugiram. Pouco tempo depois, um Virtus azul passou por uma guarnição da Brigada Militar em alta velocidade, em direção à Boqueirão do Leão, mas não foi localizado.

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