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Candelária

Polícia busca identificação de crânio encontrado em campo

A Polícia Civil de Candelária está em busca da identificação de um crânio humano encontrado no interior do município no último sábado. Os restos mortais foram localizados por moradores em um campo, em Vila Passa Sete. De acordo com o delegado Paulo César Schirrmann, há uma suspeita de que o crânio pertença há uma mulher desaparecida no município em junho desse ano. Clarice Madalena da Roza, de 49 anos, foi vista pela última no dia 20 de junho. Moradora da Rua do Cerro, no Bairro Rincão Comprido, ela vestia calça jeans, camisa de cor escura e chinelo com meias quando desapareceu. 

“É a única pessoa que temos conhecimento de que está desaparecida no momento, mas por enquanto se trata apenas de uma hipótese e nada está sendo descartado. Pode se tratar de um ritual religioso, de homicídio com ocultação de cadáver ou até mesmo da ação de um animal. Também é possível que não se descubra a causa da morte. Nos chama a atenção o fato de foi encontrado só o crânio, sem nenhuma ossada ou objetos por perto”, comenta o delegado.

Segundo ele, o crânio será encaminhado hoje para o Instituto Geral de Perícia (IGP), em Porto Alegre. Caso seja encontrado algum padrão genético no osso, a família de Clarice deve ser acionada para a coleta de DNA. Nessa segunda-feira os Bombeiros Voluntários de Candelária fizeram buscas no local onde a caveira foi localizada. A procura por novas pistas deve continuar amanhã, a partir das 14 horas. 

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“Por enquanto temos várias possibilidades e nenhuma certeza. Assim que o crânio chegar no laboratório vamos ter uma ideia de quanto tempo a perícia via demorar, mas não costuma ser algo muito rápido. Depende muito da qualidade do material que vai se conseguir extrair”, afirmou Shirrman. O mistério que se iniciou nesse sábado não é o único do tipo no município. De acordo com delegado, há cerca de 45 dias um outro crânio foi encontrado, também no interior de Candelária. O material foi encaminhado para o IGP e ainda aguarda o resultado de exames. “Pelo que se pôde ver, a partir de um olhar leigo, é que essa ossada era bem mais antiga, mas isso só os especialistas vão poder dizer”, comentou. 

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