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Polícia Civil

Médium que atuava em Venâncio Aires é investigado por abuso sexual

Foto: Divulgação Polícia Civl

Diversos medicamentos e itens de cirurgia foram apreendidos

A Polícia Civil de Venâncio Aires cumpriu um mandado de busca e apreensão nessa segunda-feira, 11, em um centro espírita localizado no município. A investigação iniciou por conta de um homem, que atua como médium, ser acusado de abuso sexual contra mulheres que frequentam o local.

Na apreensão foram encontrados diversos itens que serão analisados na investigação. “A partir das denúncias das vítimas foi cumprido um mandado de busca e apreensão nesse centro que ele presta assistência, onde encontramos medicamentos, alguns vencidos e sob prescrição de venda, anestésicos, material para sutura e lâminas de bisturi”, contou o delegado Vinicius Assunção, que está participando das investigações.

O caso teve início no mês de outubro, quando uma das vítimas fez a denúncia. Até o momento, três mulheres já prestaram depoimento na delegacia, assim como pessoas que trabalhavam junto com o médium no local. O líder espiritual também foi convocado para dar o depoimento. Acompanhado pelo advogado, ele preferiu não se manifestar.

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O homem, que é de Canoas, atuava duas vezes por semana no centro espírita de Venâncio Aires. Conforme o delegado, as mulheres relataram que o médium teria uma conduta inadequada no momento das sessões. “As vítimas também relataram que ele prescrevia medicamentos, fazia operações espirituais, mas com incisão, e praticava alguns atos próprios do dentista. Além dessa questão sexual, ele ainda tinha esse lado de praticar atividades que não eram o ofício dele”, explicou.

Como foram encontrados anestésicos na apreensão, Assunção não descarta a hipótese do médium ter usado nas vítimas. “Se cogita a possibilidade que ele possa eventualmente ter feito o uso destes medicamentos nas vítimas. Isso também é uma preocupação da polícia em esclarecer”, afirmou.

As investigações tiveram início por conta da importunação sexual, mas conforme o andamento no caso, e novas vítimas foram ouvidas, outras questões surgiram e, conforme o delegado, precisam ser avaliadas. “O inquérito está sendo instruído conforme a colheita de evidências. Nós já temos algumas para comprovar determinados crimes e agora avançamos para ver se conseguimos ampliar”, finalizou.

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