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Investigação

Motivação passional pode ter relação com assassinato em Rio Pardo

Vítima foi alvejada na Rua México. Motivos do crime são investigados pela Polícia Civil

Um assassinato brutal chocou os moradores do Bairro Parque São Jorge, na noite de segunda-feira, 8, em Rio Pardo. Igor Massulo Machado, que completou 25 anos no último dia 8 de maio, foi morto com pelo menos oito tiros na cabeça e no tórax, por volta das 22h30, na Rua México. As circunstâncias do crime ainda são desconhecidas pela Polícia Civil, embora diversas hipóteses sejam levantadas. Conforme o delegado Anderson Faturi, o caso está sendo apurado.

“São várias as possibilidades. Estamos ouvindo os familiares do rapaz falecido para definirmos oficialmente as linhas de investigação e tentar entender o que, de fato, ocorreu”, comentou Faturi. Ainda conforme o delegado, a vítima possuía antecedentes criminais por furto, roubo, crimes contra o patrimônio, posse e tráfico de drogas. No momento, estava desempregada. De acordo com Faturi, ainda não é possível confirmar quem teria efetuado os disparos de arma de fogo que vitimaram Igor Massulo Machado.

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“Fomos informados de que um desconhecido chegou ao local, efetuou o crime e saiu em fuga. Algumas pessoas falaram sobre um suposto carro branco o estar esperando”, disse o delegado. A investigação segue ao longo dos próximos dias com o depoimento de familiares do rapaz falecido. “A partir dessas evidências apontadas por eles, poderemos traçar um curso de inquérito para proceder com a coleta de provas e identificação de algum suspeito”, complementou o delegado da Polícia Civil.

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A Brigada Militar atendeu a ocorrência no Bairro Parque São Jorge. “Da nossa parte, se sabe que a vítima tinha antecedentes policiais. Não fomos acionados antes ou durante a prática do crime, de modo que não tivemos chance de impedir ou prender o autor em flagrante. Temos possíveis hipóteses para a motivação, inclusive podendo ser passional”, afirmou o subcomandante do 2° Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), capitão Daniel Mello. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado para atestar o óbito.

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“Momentos de terror”
Em conversa com a Gazeta do Sul, a cunhada de Igor, Ester Rosa da Gama, relatou que o principal suspeito de ter cometido o crime seria um primo da vítima, de 26 anos. “Igor estava se relacionando com a mulher que, antes, estava casada com o primo. Depois de muitas ameaças, por ciúme, esse primo foi lá na casa deles e o matou”, disse Ester, esposa de Diogo Massulo, que é irmão da vítima. Segundo ela, minutos antes de assassinar a vítima, o suspeito teria ido de bicicleta à casa do casal. No entanto, naquele momento, Igor não estava, pois teria ido a um bar nas proximidades para comprar cigarros.

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A situação anormal na residência teria alertado os vizinhos, que perceberam a movimentação na via. Minutos depois, o suspeito teria seguido pela rua de bicicleta, procurando pelo rapaz de 25 anos. Ao avistar o primo, Igor teria tentado se abrigar em uma casa, nas proximidades de uma lancheria, porém foi alvejado antes que conseguisse se proteger.

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Igor e Maria estavam juntos há quatro meses

Ainda em choque pela perda do companheiro, a viúva Maria Jucilene Lopes Trindade, de 30 anos, também conversou com a reportagem e relatou os momentos que antecederam a morte de Igor, quando o suspeito teria entrado em sua casa e procurado pela vítima. “Dois minutos depois que o Igor saiu para comprar cigarros, o primo dele arrebentou a porta com um chute e, transtornado, perguntou por ele. Apontando um revólver para mim, me disse que, se eu falasse alguma coisa, me matava. Foram momentos de terror”, relatou. A filha dela e do suspeito, de 4 anos, estava no quarto, dormindo. Maria Jucilene relembrou de Igor. “Ele me ajudava, era atencioso e cuidava da minha filha também.”

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Segundo ela, quando o suspeito saiu da casa e começou a procurar por Igor na rua, ela correu com a filha para a casa de sua mãe, nas proximidades, para se esconder. Ela diz que estava com Igor há quatro meses e possuía mais de dez medidas protetivas contra o homem que teria efetuado os disparos, com quem teria tido um relacionamento de quatro anos. O corpo de Igor Massulo Machado foi velado na capela da Funerária Petry e sepultado no Cemitério Municipal de Rio Pardo, no final da tarde de terça-feira, 9.

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