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Mulher planejou assassinato de grávida e roubo de bebê, diz polícia

Foto: Reprodução/Facebook

Com desaparecimento da gestante, amigos se mobilizaram nas redes para tentar achá-la

A Polícia Civil acredita que o assassinato da gestante Flavia Godinho Mafra, 24 anos, estava sendo planejado pelo menos desde junho. A autora do crime, que foi presa na sexta-feira, 28, teria admitido em depoimento que planejou o caso para ficar com a criança após sofrer um aborto, no começo do ano.

O caso ocorreu na cidade de Canelinha, em Santa Catarina, e foi detalhado pelas polícias Civil e Militar em uma coletiva de imprensa. Conforme o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva e o Tenente-Coronel Daniel Nunes, comandante do 12º batalhão da PM, a mulher e o companheiro serão indiciados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e lesão corporal gravíssima – contra o bebê, que está no Hospital Infantil de Florianópolis e passa bem.

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Relembre
A mãe da criança, de 25 anos, estava desaparecida desde quinta-feira, 27, quando saiu de casa para participar de um chá de bebê surpresa. Ela foi encontrada morta, em uma cerâmica, já sem o bebê. Segundo a Polícia Civil, a suspeita disse em depoimento que teria matado a vítima com um golpe de tijolo na cabeça. Ela afirmou que inventou a história do chá de bebê como forma de atraí-la.

A suspeita admitiu à polícia que também estava grávida, mas que acabou perdendo o bebê. Ela não contou aos familiares sobre a perda por causa da expectativa que haviam criado e, por isso, teve a “ideia” de roubar o bebê da vítima, de quem era amiga de infância. Ela teria ainda simulado um parto espontâneo com a ajuda de populares.

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Após o crime, a amiga da vítima teria ido ao hospital e apresentado a criança, alegando um parto espontâneo com a ajuda de terceiros. Como ela não apresentava indícios de um parto recente, o bebê foi encaminhado ao Hospital Infantil Joana Gusmão, de Florianópolis. A recém-nascida apresentava cortes nas costas, possivelmente causados pelo estilete utilizado no crime.

Sabendo do caso da gestante desaparecida, os policiais seguiram acompanhando o caso até a sexta-feira pela manhã, quando o corpo de Flávia foi encontrado, pelo marido e pela mãe dela, em uma cerâmica abandonada. Ainda não é possível saber se o bebê foi retirado com a gestante viva ou se ela já estava morta. Na sequência os policiais foram até o casal que havia aparecido com a criança e elucidaram o crime.

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A mulher presa contou aos policiais que teve uma gravidez em outubro do ano passado e, em janeiro, perdeu a criança. Ela não avisou ninguém sobre o aborto e, em meados de junho, decidiu que iria cometer o crime para ficar com outra criança. Ela teria escolhido Flávia por serem amigas desde os tempos da escola e terem a gravidez em um período parecido. Na quinta-feira à tarde ela chegou a enviar mensagens a uma servidora da saúde em Canelinha falando sobre o suposto parto.

Conforme os policiais, a mulher relatou que o companheiro não sabia do caso e não participou do crime. No entanto, ele também foi preso e a participação dele deve ser investigada. A mulher e o companheiro ficarão presos na unidade prisional de Tijucas. O bebê será acompanhado pelo Conselho Tutelar.

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