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Investigação

Mulher atropelada em Candelária será ouvida pela Polícia Civil

Foto: Reprodução/WhatsApp

Vítima foi arrastada por 6 metros; em seguida, a motorista teria fugido do local

A Polícia Civil de Candelária deu sequência à investigação que busca esclarecer o brutal atropelamento ocorrido por volta das 19h30 do último dia 7, um domingo, no município. Rosicler Schmachtenberg da Silva, de 54 anos, sofreu graves ferimentos após ser atingida por uma caminhonete Toyota Hilux preta, enquanto trafegava de bicicleta ao lado da sobrinha na Avenida Marechal Deodoro, no Centro. A vítima foi levada para o Hospital de Candelária.

Devido à gravidade das lesões, Rosicler foi transferida ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas. Nos últimos dias, seu quadro melhorou e ela saiu do coma. Foi para o quarto e já conseguiu, inclusive, movimentar sua mão. Segundo a delegada Alessandra Xavier, responsável pelo caso, isso abre a possibilidade para que a vítima preste seu depoimento. “Ela será ouvida. A motorista irá responder por lesão corporal culposa, o que irá depender da representação da pessoa atropelada. Por isso, a vítima será intimada para apresentar sua vontade ou não de processar a autora, assim que tiver totais condições”, explicou a delegada.

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Independentemente disso, a motorista da Toyota já está enquadrada em outros crimes residuais comprovados pela polícia, como a fuga do local do acidente, omissão de socorro e dirigir sem habilitação. A possibilidade de embriaguez ao volante não está descartada. Testemunhas relataram esse fato à Polícia Civil. “Ainda não é possível informarmos se há elementos para esse indiciamento”, complementou a responsável pela DP de Candelária.

O veículo também será periciado, para verificar se é o mesmo que aparece nos vídeos de câmeras de segurança, os quais viralizaram em grupos de WhatsApp. Além destas, outras imagens captaram a caminhonete no posto de pedágio de Candelária e irão auxiliar na investigação, que será feita também mediante análise de fragmentos do veículo apreendido após a colisão.

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DONO DA CAMINHONETE É DE PANTANO GRANDE
A caminhonete Toyota Hilux está em nome de uma pessoa de Porto Alegre, mas pertence a um homem de Pantano Grande. Esse indivíduo, que tem um relacionamento com a condutora que atropelou Rosicler, não chegou a fazer a transferência no momento da aquisição. O advogado do atual proprietário da caminhonete entrou em contato com a DP de Candelária, colocando seu cliente à disposição para prestar esclarecimentos. Ele será ouvido na semana que vem e irá responder pelo crime de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada.

Ao todo, seis pessoas estavam na caminhonete no momento do atropelamento. Além da motorista, sua irmã também estava presente. Esta confirmou que iria à DP dar esclarecimentos, mas não compareceu no dia combinado. Duas caroneiras – que já prestaram depoimento – e duas crianças de 8 e 15 anos também estavam no veículo. A Polícia Civil ainda busca identificar a residência da motorista. Ela é de Santa Cruz do Sul, mas ainda não foi localizada pelos investigadores e há a hipótese de ter se mudado para outra cidade.

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