Um homem de 23 anos foi preso na manhã desta terça-feira, 16, após agredir a ex-companheira e retirar a filha de 2 anos da casa onde a mãe mora, no Bairro Dona Carlota, em Santa Cruz do Sul. O fato aconteceu por volta das 8 horas.

Uma guarnição da Brigada Militar (BM) foi acionada por vizinhos para atender a ocorrência de violência doméstica e localizou a mulher na residência, com sinais visíveis das agressões sofridas, principalmente hematomas nos braços.

LEIA TAMBÉM: Tele Maria da Penha auxilia vítimas de violência doméstica em meio à pandemia

Na sequência, em buscas, os policiais militares encontraram o suspeito na residência da mãe, em um apartamento do Residencial Santo Antônio, no Bairro Castelo Branco, onde a criança também estava. Ele se negou a abrir a porta, sendo necessário forçar a entrada. O indivíduo ainda resistiu à prisão e teve de ser contido.

Agressor, vítima e criança foram encaminhados ao Hospital Santa Cruz (HSC), para exames de lesões, e depois conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde os adultos prestaram depoimento.

LEIA TAMBÉM: Homem de 35 anos é preso por violência doméstica

Em interrogatório, autor fica em silêncio

Ao delegado responsável pela DPPA, Paulo César Schirrmann, a mulher relatou que o casal ficou junto por cerca de cinco anos. Estariam separados há dois meses, após ela ter sofrido agressões e conseguido uma medida protetiva na Justiça contra o homem.

Nessa terça-feira, o agressor teria descumprido o acordo de horário de visitas estabelecidos pela Justiça, que seria apenas nos finais de semana, o que teria dado início às discussões na casa, no Dona Carlota.

“No interrogatório, ele ficou em silêncio e optou por se manifestar apenas em juízo. Irá responder por lesão corporal, ameaça e descumprimento de medidas protetivas”, afirmou delegado o Paulo César Schirrmann. Após o auto de prisão em flagrante, o homem foi conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. O nome dos envolvidos não foram divulgados pelas autoridades policiais.

LEIA TAMBÉM: Violência doméstica pode aumentar durante isolamento