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Rio Pardo

Dívidas com tráfico de drogas podem ter motivado assassinato

Vítima tinha 31 anos e foi morta com tiro

A Polícia Civil avançou na busca por esclarecer o homicídio de Samuel dos Santos Moraes, de 31 anos, ocorrido no dia 30 de março em Rio Pardo. Novas informações obtidas pelos agentes durante a investigação levaram a um homem de 28 anos, que teria participado do assassinato como executor.

O delegado responsável pela Delegacia de Polícia (DP) da Cidade Histórica, Anderson Faturi, representou pela prisão preventiva do indivíduo, que foi deferida pelo Poder Judiciário. O mandado foi cumprido na última terça-feira, em um conhecido ponto de tráfico de drogas, na Vila Pinheiros, onde o acusado mora. “Após prestar depoimento, esse homem foi encaminhado ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Estamos apurando outros envolvidos, mas tudo leva a crer que a vítima foi morta por dívidas de venda de drogas”, explicou o delegado Faturi.

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O corpo de Samuel foi localizado por uma guarnição da Brigada Militar (BM) por volta das 23h50 do dia 30 de março. Os policiais haviam sido acionados pelo telefone 190. O cadáver estava na beira da estrada da localidade de Volta Grande, interior de Rio Pardo. Tinha uma marca de disparo de arma de fogo na cabeça. De acordo com a BM, a vítima tinha antecedentes por tráfico de drogas, furtos, violência doméstica e estupro. Conforme os PMs, não foram encontrados estojos deflagrados no local, que poderiam indicar o calibre da arma utilizada na execução.

Megaoperação deflagrada em dezembro prendeu integrantes da facção que pode estar relacionada com a morte de Samuel | Foto: Alencar da Rosa

Ligação com grupo investigado na Tentáculos
Segundo Anderson Faturi, ainda não é possível identificar quantas pessoas participaram do assassinato de Samuel, nem quem foi o mandante e possíveis demais executores. “Também estamos aguardando os laudos da necropsia e da cena do crime, para identificar mais elementos que possam auxiliar nessa investigação”, complementou o delegado.

O homem de 28 anos, preso preventivamente, não teve o nome divulgado. Sabe-se, porém, que ele é ligado ao grupo investigado na megaoperação Tentáculos, deflagrada pela Polícia Civil em 10 de dezembro de 2020 em Rio Pardo. Na ocasião, 250 policiais de 15 cidades do Estado cumpriram 59 mandados, 16 de prisão preventiva, três de apreensão de menores e 40 de busca, com o objetivo de desarticular uma facção envolvida no tráfico de drogas. “Conseguimos comprovar que esse indivíduo preso continuava a realizar atividades criminosas após a deflagração da Tentáculos, em dezembro do ano passado”, finalizou o delegado.

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