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Caso Gringo

Dupla é indiciada por assassinato em Candelária

Gringo (no detalhe) foi assassinado dia 26 de abril, no mesmo local onde disparou contra Hildor Durrewald, ainda em 24 de março | Foto: Diego Foppa/Folha de Candelária

A Polícia Civil de Candelária concluiu na tarde dessa quinta-feira, 13, o inquérito sobre a morte de Belmir Lovatto, de 65 anos, conhecido como Gringo. O documento de 300 páginas detalha as provas obtidas pelos investigadores, que comprovam a participação dos dois homens já presos: um motorista de aplicativo de 25 anos, detido no dia do crime, 26 de abril; e o executor, de 24 anos, preso no último dia 1º, que teria agido como pistoleiro de aluguel.

O primeiro teria levado o matador até a Rua Botucaraí, Bairro Princesa, para cometer o assassinato. Ambos vão responder por homicídio duplamente qualificado. As qualificadoras – dispositivos que podem ampliar a pena – foram elencadas por conta da emboscada e da promessa de recompensa pelo crime. Os acusados estão presos preventivamente, no Presídio Estadual de Candelária. Mesmo com inquérito finalizado, a polícia busca identificar ainda o mandante do crime e a motivação.

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“Nenhuma hipótese está descartada, mas existem indícios mais fortes de que o caso tenha sido uma retaliação devido ao homicídio anterior”, ressaltou a delegada Alessandra Xavier. O assassinato ao qual ela se refere é o de Hildor Durrewald, de 54 anos. Lovatto matou-o com um tiro na cabeça no dia 24 de março. Os dois eram vizinhos e tinham uma rixa antiga por causa da venda de propriedades, que acabou parando na Justiça.

Na divisa dos terrenos, eles tinham uma servidão de passagem. À polícia, Gringo confessou ter atirado em Durrewald, mas alegou legítima defesa, após uma discussão. Segundo a versão de Lovatto, o vizinho realizava obras e estaria mexendo na parte dele, o que teria dado início à desavença. Gringo disse que Durrewald pegou uma pá de construção e partiu para cima dele. Para se defender, pegou uma arma de fogo junto à porta do motorista de seu carro e efetuou o disparo. Desde então, a polícia analisava as alegações de Lovatto para verificar se houve legítima defesa. Contudo, o inquérito teve uma reviravolta com a morte do investigado. A partir disso, a Polícia Civil buscou esclarecer esse segundo homicídio.

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