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Eleições municipais

Helena Hermany: uma vida dedicada à política

Helena Hermany tinha duas opções: se aproximar da política ou viver brigando com seu marido. Foi o que aconselhou Tia Traudi – esposa do ex-prefeito Arno Frantz –, em 1988, quando o marido de Helena, Edmar, se elegeu pela primeira vez vereador em Santa Cruz do Sul.

Com a morte do pai, que era marceneiro, Helena começou, aos 14 anos, a trabalhar de madrugada como telefonista na então Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) para ajudar a família. A mãe, que era dona de casa, teve que virar cozinheira. Na casa da família, na Rua Tenente Coronel Brito, os dois filhos eram cuidados pelos avós.

Depois de ser telefonista, também foi balconista, mas sempre aliando a atividade com os estudos. Formou-se em Ciências Contábeis, ingressou no Banco do Brasil e casou-se em 1971. Entretanto, foi somente em 1992, quando o marido foi eleito prefeito, que Helena viu-se obrigada a entrar de vez na vida pública. “Naquela época, as primeiras-damas assumiam a área social. Sempre gostei de lidar com pessoas, mas tive que aprender na prática como cuidar bem delas”, relata.

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Depois da experiência na esfera pública, Helena enfrentou a primeira eleição em 2000, quando tornou-se a vereadora mais votada da história. “Com certeza, foi um dos momentos mais marcantes da minha vida”, garante. Em 2004, foi eleita vice-prefeita na chapa encabeçada por José Alberto Wenzel. Na oportunidade, assumiu uma secretaria, na área social. “Eu queria fazer um trabalho diretamente para quem mais precisa. Criei gosto em cuidar das pessoas”, conta.

Com a renúncia do então prefeito, no final do mandato, Helena teve que assumir o cargo. Mesmo não tendo êxito quando disputou a eleição de 2008, ela comemora a sua gestão de sete meses. “Não imaginei que seria prefeita. No pouco tempo que tive, consegui mostrar um pouco do meu trabalho”, recorda. Enfrentou um novo pleito em 2012 e se elegeu vice de Telmo Kirst. Fez questão de novamente comandar uma secretaria na área social.

Família na política

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Mesmo longe do gabinete e dos palanques, é quase impossível para Helena se desligar da política. Além do marido, que atualmente é vereador, um de seus filhos, Henrique, também está ligado com política. Ela ainda tem outros dois herdeiros, Ricardo e Guilherme, e dois netos. Ao lado da família, nos churrascos de domingo, também costuma receber a visita de Arno Frantz. “Quando ele não vem, a gente até estranha”, acrescenta.

Nas raras horas de folga, gosta de cuidar do jardim, especialmente das orquídeas. Dentro de casa, costuma decorar as paredes e as estantes com retratos. “Me faz lembrar daquilo que eu sou e que eu tenho e das pessoas que passaram na minha vida.”

RAIO X DE HELENA

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Um livro: “O Banqueiro dos Pobres, de Muhammad Yunus. Desse livro eu tirei muitas lições que apliquei na vida pública”

Uma música: “Roberto Carlos. Tenho todos os álbuns dele”

Time do coração: “Sou do Grêmio e do Santa Cruz”

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Um ídolo: “Ana Amélia Lemos é um exemplo. Quando ela vem a Santa Cruz, sempre passa aqui em casa”

Um filme: “O Caçador de Pipas”

Um hobby: “Ler e olhar TV”

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Um defeito: “Sou um pouco ansiosa e muito perfeccionista”

Uma qualidade: “Respeito e preocupação com o próximo”

 

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