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Venâncio Aires

Secretaria da Saúde de Venâncio empenhada no combate ao Borrachudo

A Secretaria Municipal de Saúde se coloca à disposição das comunidades interioranas no controle do Borrachudo, que são pequenos insetos com tamanho de 1 a 4 milímetros e que se criam em águas em movimento. Suas picadas, além do desconforto, podem causar alergias e transmitir doenças. O setor de Vigilância Sanitária pede a contribuição dos agricultores e proprietários de terras das localidades para que façam o mapeamento do arroio e levem as informações à Secretaria. Depois disso a equipe vai até o local para medir a vazão e consequentemente a quantia de larvicida que será usada no combate aos insetos.

Segundo o fiscal sanitário Antônio Carlos de Souza, a Vigilância repassa orientações sobre como proceder e as aplicações são feitas pelos próprios moradores. Normalmente são realizadas três aplicações na corrente dos arroios, nascentes, saídas de açudes e outros cursos de água para o combate das larvas. “Como temos inúmeros arroios, o apoio dos populares é extremamente importante para a realização desse trabalho”, afirma o secretário de Saúde Celso Artus. Para receber o larvicida de forma gratuita, basta o morador se dirigir à Secretaria de Saúde, no setor de Vigilância Sanitária e apresentar os motivos pelo qual necessita o inseticida.

O inimigo

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Os Borrachudos são nativos da Mata Atlântica. Gostam de voar durante o dia e com sol quente. De acordo com a Fundação Osvaldo Cruz, existem 170 espécies do inseto. Alguns podem transmitir uma doença chamada oncocercose, que provoca caroços na pele. Apesar de o Borrachudo estar presente em praticamente todo o território brasileiro, os focos da doença são restritos. Na região não existe transmissão de doenças pelo borrachudo ao homem, a não ser exclusivamente o incômodo da picada.

E a tal picada dolorosa tem uma justificativa. A fêmea se alimenta do sangue de mamíferos. Portanto, quem pica é a Borrachuda. Coça porque quando o inseto pica, injeta uma substância que provoca uma reação alérgica na pele. A fêmea adulta deposita os ovos em folhas e galhos submersos em água corrente dos riachos. Os ovos viram larvas e pupas, e depois de 25 dias o adulto sai de dentro da água. Quando a fêmea é fertilizada, procura um mamífero para picar, porque o desenvolvimento dos ovos que ela carrega depende da proteína do sangue, que pode ser o de um ser humano.

Ao contrário do mosquito da dengue, por exemplo, o borrachudo não gosta de água parada, e quanto mais sujeira tiver melhor. As larvas se alimentam de matéria orgânica por isso, lixo e dejetos de animais são o combustível para o criatório do Borrachudo. Não jogar lixo no riacho também ajuda muito no controle porque, além de pedras e folhas, as larvas gostam de se fixar em sacos plásticos jogados na água.

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