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Santa Cruz

Polêmica adia resultado da eleição do DCE da Unisc

O resultado da eleição para escolha da nova composição do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), que deveria ter sido anunciado oficialmente ontem, está em aberto. Após um escrutínio conturbado, uma das três nominatas que participaram do pleito contesta o resultado. Conforme representantes da Chapa 2 (DCE Pode Mais), as urnas que continham os votos dos acadêmicos de Sobradinho e Capão da Canoa foram anuladas ilegalmente. Sem as urnas de Capão e Sobradinho, a Chapa 3 (Universidade Popular) vence a Chapa 2 por 454 a 436 votos. Caso as urnas invalidadas fossem computadas, a Chapa 2 venceria por 571 a 457. A Chapa 1 (Descentraliza) ficaria em terceiro lugar tanto com as urnas anuladas (275) quanto validadas (282).

Em função disso, ontem à noite, integrantes e simpatizantes da Chapa 2 realizaram uma manifestação com cartazes e palavras de ordem em frente à sede do DCE da Unisc.

A justificativa para invalidar essa parcela do escrutínio foi de que as cédulas depositadas na urna, que estavam carimbadas pelo DCE, não haviam sido rubricadas pelo mesário. “A orientação e o assessoramento dos mesários acerca dos procedimentos eleitorais é de inteira responsabilidade da comissão eleitoral”, afirma Aline Lisbôa, coordenadora-geral da Chapa 2.

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Aline afirma ainda que a Comissão Eleitoral não instruiu os mesários a assinar as cédulas. “Nem os estudantes, nem a Chapa 2 podem ser prejudicados por conta disso”, acrescenta.

No final da tarde de ontem, a Chapa 2 entrou com um recurso pedindo para ver a ata final, e o reconhecimento da vitória. Após reunião fechada entre os representantes da comissão eleitoral, o pedido foi negado.

Procurados pela Gazeta do Sul, os representantes da comissão ainda não se pronunciaram oficialmente. Uma nova reunião entre eles, nessa sexta-feira, às 16 horas, no DCE, pode dar fim à polêmica.

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Chapa 3 pede reconhecimento pela vitória

Para o coordenador-geral da Chapa 3 (Universidade Popular), o recurso interposto pela Chapa 2 é inválido. “O regimento interno afirma que as decisões da comissão eleitoral são soberanas. Como a comissão decidiu por anular as urnas em questão, não há o que questionar”, explica Felipe Turcato.

O acadêmico de Engenharia de Computação, que será conduzido ao cargo de presidente caso o resultado auferido atualmente seja aceito no fim das contas, acrescenta ainda que os votos não considerados estavam sob suspeita. “A rubrica do mesário é um controle de legalidade, requisito indispensável para validação do voto. Em não havendo rubrica resta prejudicado o voto, pois torna-se legalmente inválido”, finaliza.

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ENTENDA O CASO

As eleições para o DCE da Unisc ocorreram entre terça e quarta-feira desta semana. Das 11 urnas, 7 ficaram em Santa Cruz e quatro espalhadas em Sobradinho, Montenegro, Capão da Canoa e Venâncio.
Conforme a comissão eleitoral, dos 11 volumes, apenas 9 foram validados, por conta do não cumprimento das regras do regimento.

Sem as urnas de Capão e Sobradinho, a Chapa 3 vence a Chapa 2 por 454 a 436 votos. Com as urnas invalidadas, a Chapa 2 vence por 571 a 457.

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A Chapa 2 realizou uma manifestação em frente ao DCE ontem e entrou com um recurso para pedir a validação dos votos anulados.

A comissão eleitoral se reuniu ontem durante mais de duas horas, mais ainda não bateu o martelo sobre o resultado final. Um novo encontro hoje, às 16 horas, pode resolver a questão.

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