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Santa Cruz do Sul

Cavalo de lata busca apoio para rodar livremente

Há cerca de um ano de meio circulando em fase de testes, com autorização da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, os criadores do Cavalo de Lata, usado pela Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis (Coomcat) no recolhimento de materiais recicláveis, agora buscam apoio para obter junto ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) o direito de circular livremente pelas ruas da cidade.

Na manhã desta sexta-feira, 17, o engenheiro de produção e idealizador do protótipo, Jason Vargas, e Ana Paula Knak, sócios da empresa Cavalo de Lata, procuraram o prefeito Telmo Kisrt, em busca de auxílio. Para rodar como qualquer outro veículo automotor as exigências são muito altas, conforme explica Jason, e o carrinho teria que sofrer uma série de adaptações. “O cavalo de lata é utilizado apenas para a coleta e não anda a mais de 25 quilômetros por hora”, disse.

Eles alegam que a utilização do veículo na coleta seletiva otimiza em dez vezes o trabalho dos catadores, que hoje fazem uso de carrocinhas manuais, e reduz os custos com combustível para a prefeitura. Por ser uma tecnologia limpa, a alternativa é também altamente benéfica para o planeta.

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O compartimento do carrinho suporta uma carga de 1,5 tonelada. Por mês o cavalo de lata roda uma média de mil quilômetros, sendo que o custo do quilômetro rodado é muito inferior ao de um caminhão normal. São R$ 0,4 a R$ 0,6 contra R$ 1,20 do caminhão e, em cerca de três horas, o serviço de coleta é realizado em todo o Bairro Goiás.

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