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Desenvolvimento

Saturada, RSC-287 precisa da duplicação

Entra ano, sai ano, entra governo, sai governo, e um dos maiores gargalos – se não o maior – dentre as demandas do Vale do Rio Pardo segue sendo a RSC-287. Atualmente, parte do trecho que corta Santa Cruz do Sul está em obras. A construção do viaduto junto ao Trevo Fritz e Frida e a duplicação de 4,2 quilômetros próximo ao fim da terceira faixa até o acesso à Avenida Melvin Jones são comemorados pela comunidade, mas não escondem os gigantes desafios de um dos piores pavimentos do Estado que, aliás, já apresenta ondulações e buracos em recapeamentos realizados há cerca de 30 dias. Mas, afinal, qual a solução para a 287?

Usuários, especialistas, lideranças locais e regionais e a própria Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) são unânimes em um ponto: toda e qualquer solução começa pela duplicação da principal via de ligação do Centro com a Região Metropolitana do Estado. Como, quando, com quais recursos e com qual celeridade a obra deve ser executada é o que divide as opiniões. A fiscalização do trabalho e do material empregado nas operações tapa-buracos também é colocada em xeque.

Há 30 anos tirando o seu sustento e o da sua família da boleia de um caminhão, o porto-alegrense Gilmar Nunes, de 45 anos, ainda se assusta com a estrada onde trafega praticamente todos os dias. “Eles mexem, arrumam, mas tem vezes que o reparo dura poucas semanas. O pior é nos dias de chuva. O medo é que alguém desvie de um buraco ou ondulação e bata de frente comigo”, desabafa. “Estou completando 25 anos de casado. Minha mulher vive pedindo duas coisas: o anel das bodas de prata e que eu largue do caminhão”, complementa.

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