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Santa Cruz

“Paralisação do funcionalismo seria absurdo”, afirma Telmo

Após a aprovação do reajuste de 6% para o funcionalismo público municipal de Santa Cruz, o prefeito Telmo Kirst se manifestou sobre o tema diante das possibilidades de paralisação por parte do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum). Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta segunda-feira, 27, o chefe do Executivo agradeceu a aprovação do projeto sobre o reajuste enviado à Câmara de Vereadores, e afirmou que a administração municipal chegou ao limite do orçamento quando cedeu os 6% de alteração salarial.

“Não temos mais de onde tirar, alcançamos o limite porque o valor ainda consta no orçamento do município. Em comparação com cidades vizinhas, temos um dos melhores valores do Estado, incluindo o vale-alimentação”, comentou o prefeito. Em relação às manifestações do Sinfum, Telmo acrescentou que acredita não ter ocorrido falta de diálogo entre as partes, uma vez que o sindicato rejeitou duas vezes a proposta feita pela Prefeitura. “Não havia motivo para não votar no reajuste sugerido porque o limite é esse”, disse. Mesmo com esta justificativa, os integrantes da entidade – que se encontra em estado de greve – ameaçam paralisar as atividades. “Não acredito que queiram fazer um movimento destes. Seria um absurdo e totalmente ilegal, além de me obrigar a tomar medidas drásticas”, afirmou o prefeito.

Telmo defende que os funcionários públicos de Santa Cruz estão cientes do que foi definido e que a Prefeitura fez tudo o que pode para tentar alcançar os anseios dos trabalhadores. Porém, a situação financeira do poder público municipal impede a realização de outras medidas. “Estamos implantando melhorias, estudando o plano de saúde, revisando o plano de carreira. O que a Prefeitura pode fazer, faz. Não há motivos para haver esse clima belicoso”, acrescentou.

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Já ao ser questionado acerca do possível déficit de R$ 2,7 milhões da Prefeitura em 2015, Telmo disse que esta previsão é incorreta. “Estamos trabalhando para reduzir gastos para encerrar o ano de acordo com a lei de responsabilidade fiscal. Se fizermos o que o sindicato quer, não vamos honrar nossas contas”, finalizou.

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