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Pedágios: EGR investiu 73% da arrecadação na RSC-287

A principal ligação rodoviária do Centro do Estado à Região Metropolitana rendeu, somente nas praças de pedágio da região nos três primeiros meses deste ano, R$ 8,1 milhões aos cofres da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). O desembolso para a área de abrangência da estrada no Vale do Rio Pardo, no entanto, foi de 5,9 milhões, conforme valores publicados no site da estatal. Esse número corresponde a 73,06% de retorno sobre todo o montante entre janeiro e março, e é referente aos gastos operacionais, obras, roçadas e demais atividades de manutenção no trecho.

Criada pela lei estadual 14.033, de 29 de junho de 2012, a EGR tem enfrentado frequentes desgastes por conta da forma como conduz a manutenção e os investimentos na malha rodoviária do Rio Grande do Sul. Sobretudo porque não cumpre à risca aquilo que diz o documento que permitiu sua criação. Conforme o inciso VII do artigo 7º da lei, a renda proveniente da exploração direta de rodovias, por meio da cobrança de tarifas ou de serviços suplementares relacionados à exploração rodoviária, deve ser “depositada em conta da EGR específica para cada praça de pedágio, devendo ser aplicada integralmente nas obras, serviços e demais investimentos na rodovia onde houve a arrecadação, deduzidos custos operacionais e tributários”. Como mostram os números de janeiro a março de 2015, no entanto, a arrecadação tem sido maior que o retorno, pelo menos no caso da RSC-287.

Se comparado ao mesmo período do ano passado, houve evolução nesse retorno. De janeiro a março de 2014, foram arrecadados R$ 9,7 milhões, com desembolso de R$ 5,3 milhões, um aproveitamento total de 54%.

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