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Saúde

Santa Cruz do Sul adere à iniciativa Setembro Amarelo

Em sinal de alerta, a cor amarela deve ser a mais lembrada durante todo o mês de setembro, quando uma campanha em nível mundial visa chamar a atenção para o alto índice de suicídios cometidos em todo o mundo. No Brasil, o Rio Grande do Sul lidera o ranking dos estados com a maior média mensal nacional, de 11 para cada 100 mil habitantes. E a região do Vale do Rio Pardo também se destaca negativamente, com Santa Cruz do Sul elevando para 15 esse número.

Diante desta triste realidade, a Associação Internacional de Prevenção de Suicídio criou a campanha Setembro Amarelo com o objetivo de mobilizar governos, instituições de saúde e sociedade civil para esse grave problema de saúde pública. “A depressão é uma doença que não escolhe idade, raça ou classe econômica, mas que pode ser prevenida”, explica a coordenadora do CAPS II, enfermeira Jocelaine Vedoin.

Até 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como meta reduzir em 10% o número de suicídios em todo o mundo e, a partir desta quinta-feira, 10, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul, através do CAPS II, desenvolve ações de conscientização para combater o mal. Além dos lacinhos amarelos que deverão estar nas lapelas dos trabalhadores dos serviços de saúde, o Palacinho, sede do governo municipal, será iluminado na cor amarela e os coletivos urbanos vão circular com cartazes afixados em seu interior.

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As mensagens grafadas terão por objetivo instigar nas pessoas a necessidade de falar sobre o tema que ainda representa um tabu na sociedade. Conforme a coordenadora de Saúde Mental do município, assistente social Anelise Aprato, dados não oficiais também revelam expressivo o número de tentativas de suicídio que terminam sem êxito. Ela chama a atenção para o fato de que em sua maioria esses casos são de pessoas que nunca passaram por atendimento nos serviços de saúde mental. “É preciso que as pessoas comecem a discutir essas questões, que não se constranjam em falar sobre isso para que, em caso de necessidade, saibam como e onde buscar ajuda para si e para o próximo”.

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