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Enart

Confira o guia completo do festival tradicionalista

POR DENTRO DAS DANÇAS TRADICIONAIS

Além de contarem com o maior número de competidores, as danças tradicionais são a categoria que mais movimenta o público no Enart, lotando o Ginásio Poliesportivo, palco da Força A.
Durante todo o ano, os grupos ensaiam 18 danças, seis de fila, seis de pares independentes e seis de roda. Quinze minutos antes da apresentação, por meio de sorteio eletrônico, é definida uma de cada bloco para que sejam executadas. Incluindo coreografia de entrada, três danças e coreografia de saída, a exibição não pode exceder os 20 minutos. No entanto, se entre as danças sorteadas estiverem o Pau de Fitas, a Meia-canha e o Anú, a apresentação pode durar até 25 minutos, pois essas danças são mais longas. 
A comissão avaliadora leva em conta os critérios de correção, harmonia, interpretação e música. Contudo, o que mais chama atenção de quem assiste são as coreografias.

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CTG Rincão da Alegria

O CTG Rincão da Alegria irá apresentar o tema O campo se urbaniza. Baseado no conto de Paulo Gonçalves, apresentado no Enart em 2005, o personagem Nego é obrigado a deixar o campo por questões econômicas. Na cidade, precisa trabalhar com serviços gerais e sem reconhecimento, diferente da antiga vida campeira. Desiludido, encontra refúgio em um CTG encravado entre os prédios do cenário urbano. A música de entrada é a milonga Quando o campo se urbaniza e a de saída é o chamamé Templo aos campeiros. As duas canções foram compostas por Sônia Mara e João Lucas Cirne. “O tema é atual. Há muitas pessoas que deixam o campo em busca de oportunidades. Mas, muitas vezes, ficam deslocadas no meio urbano”, diz o instrutor Eliçon Rodrigues.

No salão, a cultura do cotidiano

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Débora Lopes e Vinícius Luz

Em meio à correria dos ensaios da invernada adulta, o casal representante do Lanceiros nas Danças Gaúchas de Salão, Débora Mello Lopes e Vinícius Luz, sempre acha um tempo para dançar. Este é o segundo ano que competem juntos e a segunda vez que disputam a final do Enart. Para Débora, diferente das danças tradicionais, as de salão expressam situações mais comuns, como um baile, e por isso, são mais naturais. “É uma representação da cultura gaúcha e que se aproxima mais do cotidiano.”

Em busca do primeiro troféu na chula

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Clademir “Prego” Lima

Clademir “Prego” Lima representa o Rincão na chula. Ele é praticante desde os 5 anos e já competiu nove vezes no Enart, sempre classificado para a final. Também irá participar das Danças Tradicionais. Entre tantos concorrentes é necessário fazer algo inovador, o que exige dedicação e treinos intensos. Apesar de ter chegado perto várias vezes, o chuleador ainda não arrebatou um troféu. “Estou confiante”, afirma.

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