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Rodovia

Tarifa de pedágio na RSC-287 é questionada por caminhoneiros

Um pedido de suspensão na cobrança do pedágio da RSC-287, em Candelária, foi enviado ao Ministério Público de Arroio do Tigre na manhã dessa sexta-feira. O documento foi protocolado pela Associação dos Caminhoneiros do Centro-Serra, que cobra uma solução efetiva por parte da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para a situação do quilômetro 153 da rodovia, bloqueado há duas semanas em razão da desestabilização de uma galeria instalada no local. O presidente da associação, Leandro Luiz Rech, reclamou da morosidade na resolução do problema e disse que a categoria defende que a população fique isenta da tarifa até que o tráfego seja normalizado no trecho.

“Nós pagamos para que a via esteja em boas condições. O mínimo esperado é que, quando aconteça algo, exista um plano emergencial com medidas efetivas para resolver o problema”, comentou. De acordo com Rech, os motoristas estão sendo diretamente prejudicados pela interrupção, já que os desvios aumentam os gastos com combustível e, no caso das estradas vicinais, danificam os veículos. Nas últimas semanas, foram vários os casos de caminhões que atolaram e cortaram os pneus em pedras e buracos. Como não é possível aumentar o valor cobrado pelos fretes, as despesas acabam sendo arcadas pelos próprios condutores.

Conforme informou o Ministério Público de Arroio do Tigre, o documento protocolado pelos caminhoneiros ainda não foi avaliado pelo promotor, que só deve analisar o requerimento na metade da semana que vem. Na tarde de ontem, o presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, disse não ter conhecimento sobre o pedido. “Ainda não fiquei sabendo desse assunto, mas qualquer decisão tomada pelo Ministério Público será analisada para que possamos decidir o melhor a se fazer”, declarou.

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Segundo Nunes, o atraso na construção da ponte provisória foi influenciado por um erro de interpretação no documento encaminhado para o Comando do Exército, em Brasília, que precisa aprovar a intervenção. A primeira versão do texto não deixava claro que as despesas da obra, incluindo a locomoção e alimentação dos militares, seriam bancadas pela estatal. n

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