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Escolas fechadas no dia de protestos contra a reforma

Parte das aulas da rede estadual em Santa Cruz do Sul será suspensa nesta quarta-feira, 15, em razão do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, quando trabalhadores de diversas categorias protestam contra a reforma da Previdência. Levantamento da Gazeta do Sul apontou que, das 11 escolas consultadas, seis paralisam 100% das atividades e duas terão adesão parcial. Pelo menos 3,8 mil estudantes devem ser atingidos apenas no município. O coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, orienta que pais se informem diretamente com as instituições antes de deixar os filhos nas escolas, caso não tenham recebido bilhetes avisando como será o funcionamento. 

Entre os principais educandários que não terão aula estão Ernesto Alves, Petituba, Felipe Jacobs, Nossa Senhora do Rosário, Bruno Agnes e Goiás. José Mânica e Willy Carlos Frohlich (Polivalente) terão adesão parcial dos professores. A situação da Luiz Dourado estava indefinida, mas conforme a direção, a princípio, a maioria das aulas ocorrerá normalmente. Em Vera Cruz, a instituição que leva o nome do município também não terá aula nesta quarta-feira. Já as escolas Frederico Hannemann e Paraguaçu funcionarão normalmente. 

O Cpers aprovou a adesão ao movimento na semana passada. De acordo com um dos membros da diretoria do 18º núcleo do sindicato, Elbe Belardinelli, todos os professores e a comunidade em geral estão convidados a participar do ato. “Estamos esperando uma grande mobilização, não só dos professores, estudantes e agricultores. Queremos fazer um ato para envolver toda a sociedade. A luta não é só minha, é de toda a classe trabalhadora”, afirma. “Esse é um momento histórico e único para dialogar sobre o que está em jogo.”

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A manifestação em Santa Cruz do Sul ocorrerá a partir das 9 horas, na Praça Getúlio Vargas, no Centro. Está programada uma aula pública com o professor universitário Caco Baptista sobre os temas que serão pauta do protesto. Pela manhã, será definido se os manifestantes seguem em caminhada por ruas centrais até a agência local do INSS e se serão realizadas outras atividades. A mobilização deve contar com representantes dos sindicatos dos Comerciários, dos Metalúrgicos e dos Bancários, além da Uesc, Cpers, CUT, CSP Conlutas, Movimento dos Pequenos Agricultores, Sinpro/RS e Sintravestuário.

O que está previsto

  • Professores estaduais: após o ato na praça, professores devem fazer uma plenária próximo à 6ª CRE para definir o rumo da greve geral da categoria. Segundo Belardinelli, a expectativa é de que membros da direção participem de encontro agendado para as 14 horas, em frente ao Palácio Piratini. Em relação à greve, a Escola Goiás já informou que deve paralisar parcialmente amanhã e sexta-feira. Os responsáveis pelos alunos já teriam sido informados via bilhete. A recomendação é de que os estudantes retornem à instituição na segunda-feira a fim de obter novas orientações. 

 

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  • Professores particulares: a categoria foi convidada a participar da manifestação. Porém, as aulas na rede privada, inclusive na Unisc, não serão afetadas. Como protesto, os professores devem utilizar adesivos contra a reforma da Previdência durante as atividades escolares.

 

  • Metalúrgicos: a concentração da categoria ocorrerá na praça. À tarde, sindicalistas distribuirão panfletos com informações sobre a reforma nas fábricas. 

 

  • Comerciários: a categoria teria buscado apoio de empresários para que aderissem ao ato, o que resultaria em uma participação maior de comerciários na manifestação. No entanto, não obteve sucesso. A princípio, não realizará atividades pela tarde. 

 

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  • Sindibancários: representantes do sindicato participam do ato conjunto na praça e da possível caminhada até o INSS. Fora isso, nada mais foi programado. O atendimento nos bancos será normal. 

 

  • INSS: servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de Santa Cruz vão paralisar as atividades ao longo do dia. Apenas perícias médicas agendadas e depoimentos de testemunhas ocorrerão ao longo do dia. Os manifestantes se concentrarão na frente da agência até o meio-dia. No período devem prestar informações sobre a reforma da Previdência a populares. 
  • Sindicatos rurais: a Fetag informou que os sindicatos estão livres para aderir ao movimento. A entidade estará mobilizada em Brasília. Na tarde de ontem, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz disse que não deve participar do protesto no município.

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