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Professores ainda aguardam por valores atrasados

Professores de Rio Pardo e Santa Cruz contratados para aplicar a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) em novembro do ano passado ainda não receberam pelo serviço. A previsão dada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela aplicação das provas no Estado, era de que até 20 de dezembro os valores seriam pagos. A promessa, porém, não foi cumprida.

Em sua terceira edição, o programa do governo federal buscou avaliar a proficiência de estudantes do terceiro ano do ensino fundamental em leitura, escrita e matemática. Os professores teriam sido divididos em lotes, por municípios. Cada grupo foi composto por 15 pessoas.

A professora Mara Jocelaine Cezar Brusco, de Rio Pardo, comenta que já participou das demais edições e que o pagamento sempre ocorreu conforme combinado. “Não é justo. Nesta semana prometeram que irão pagar até o fim do mês, mas já fizeram isso em março e não cumpriram.”

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Morador de Rio Pardo, mas integrado a um dos dois polos de Santa Cruz, Vanderlei Soares da Silva, de 46 anos, também aguarda os valores. De acordo com ele, os custos com deslocamento e alimentação foram pagos logo após as provas, mediante apresentação de notas. Entretanto, o valor do trabalho contratado ainda estaria pendente. “Fizemos uma tarde de capacitação em Santa Cruz, que foi quitada no mesmo dia. Mas o restante seria pago após as aplicações. Tenho cerca de R$ 1,1 mil para receber.”

A Secretaria Estadual de Educação explica que apenas organizou os lotes, sem se envolver com avaliação e contratação. De acordo com a pasta, um consórcio formado pela Cesgranrio, FGV e Centro de Apoio à Educação a Distância (Caed) venceu o processo licitatório para organizar as provas. No Rio Grande do Sul, a ANA foi realizada pela FGV.

O que diz a FGV

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A Fundação teria informado à secretaria de Educação que, em razão de ter feito todo o processo manualmente – e não por um sistema, como outras empresas fizeram – acabou não dando conta do prazo inicialmente informado. Dos 138 polos no Rio Grande do Sul, a FGV disse que 100 já foram pagos. A expectativa é depositar os valores dos outros 38 polos ainda neste mês. Até o fechamento desta edição, a FGV não havia informado o número de professores que têm a receber na região.

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