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Santa Cruz

Biometria facial começa a sair do papel no transporte coletivo urbano

O sistema de reconhecimento de passageiros via biometria facial começou a ser implantado no transporte coletivo urbano de Santa Cruz do Sul. Até o momento, 40% dos 63 ônibus que circulam na zona urbana já possuem os equipamentos que vão identificar os usuários com direito a gratuidade ou desconto. Na semana que vem, o Consórcio TCS pretende concluir a instalação.

O sistema, porém, não deve entrar em funcionamento tão cedo, já que isso ainda depende da aprovação de um projeto de lei na Câmara de Vereadores. A proposta, que também incluía alterações nas regras do passe livre, foi retirada de tramitação. Segundo o secretário de Transportes, Gerson Vargas, um novo texto deve ser enviado ao Legislativo nos próximos dias. 

Caso o projeto seja aprovado, caberá à Prefeitura convocar os passageiros que têm o benefício. Idosos, pessoas com necessidades especiais e crianças de até 5 anos, que correspondem a entre 10% e 20% do custo do sistema, terão 180 dias para se recadastrarem. O rol de beneficiados também inclui os estudantes, que têm direito a desconto de 50% e respondem por volta de um terço do transporte coletivo.

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O número de passageiros do transporte urbano no município chega a 500 mil por mês. A empresa estima, no entanto, que entre 50 mil e 100 mil pessoas se valem indevidamente de gratuidades ao usar o cartão de terceiros. “Quem sofre com isso é o próprio usuário, que tem que pagar mais. Essas irregularidades refletem no valor da passagem”, comenta. Caso o sistema digital reconheça uma fraude, o proprietário do cartão será advertido. Se a mesma situação se repetir, o benefício será suspenso. Em Santa Maria, por exemplo, onde o sistema já existe, o equipamento chega a flagrar dez irregularidades diariamente.

Como vai funcionar

  • Após a Prefeitura fazer a convocação, todos os usuários terão que se recadastrar em até 180 dias. 
  • Essa convocação ainda depende da aprovação de um projeto de lei na Câmara.
  • Os ônibus passarão a ser equipados com uma câmera ligada a um sistema digital. Ao passar pelo equipamento, o software vai identificar se o passageiro é ou não o proprietário do cartão. 
  • Se tudo estiver correto, a roleta é liberada. Se o portador não for o proprietário, ele não poderá passar.
  • Caso o sistema reconheça uma fraude, o proprietário do cartão será advertido. Se a mesma situação se repetir, o benefício será suspenso. 

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