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Fritz e Frida

Consórcio diz que obra do viaduto será retomada na próxima semana

As obras no viaduto do antigo trevo Fritz e Frida, na RSC-287, estão paralisadas desde a última segunda-feira. Desta vez, o motivo seria a umidade da terra, que impede os trabalhos. 

A paralisação já preocupa motoristas e moradores das redondezas. Caio Flávio Jacobus, que tem uma empresa nas proximidades da obra, confirma a situação. A dona de casa Inês Dagort, de 64 anos, que mora com o marido Eugênio no acesso a Linha Santa Cruz, também afirma que não viu movimentação de caminhões e trabalhadores nos últimos dias. Inês acredita que o processo está lento. A única vantagem para ela é o silêncio. “A gente acabou se acostumando com o barulho das máquinas. Nessa semana está silencioso”, comenta.

O engenheiro Fábio Medeiros, do consórcio Ebrax-Iccila, contratado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para executar a obra, explica que a paralisação foi provocada pela umidade. Segundo ele, na próxima semana, com a argila seca, os serviços de terraplenagem serão retomados normalmente, assim como outras atividades.

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Em relação aos atrasos nos pagamentos (veja no texto ao lado), Medeiros afirmou que o consórcio está entrando em contato com os credores para resolver o que está pendente. Ressaltou que os repasses da EGR estão rigorosamente em dia.

Atraso de pagamentos também é motivo de reclamações

Outra questão é a falta de pagamentos. O carpinteiro Ângelo Noel Ferreira Ramos disse que foi desligado pelo consórcio Ebrax-Iccila em janeiro e que está sem receber R$ 800,00 referentes ao FGTS. “Olhei na conta e conferi no banco. A única coisa que depositaram foi o valor da multa. Estava com o seguro-desemprego, mas agora voltarei a trabalhar com carteira assinada. O que devem do FGTS ainda não foi pago e nem deram previsão de quando farão isso”, relata.

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A proprietária de um restaurante que servia refeições aos funcionários afirma que o consórcio depositou R$ 20 mil em abril e R$ 11 mil em maio, o que, segundo ela, é apenas 50% do valor total. “Pagaram uma parte do valor, mas ainda falta metade. Não consegui contato com o consórcio para saber se irão depositar o restante em breve”, diz Irma Garmatz. Na última segunda-feira, uma transportadora terceirizada protestou com faixas expostas nos caminhões. O proprietário informou que tem R$ 205 mil a receber por quatro meses de trabalho. 

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