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Agricultura

Região tem 3% da safra de tabaco transplantada

Com as condições climáticas favoráveis para o trabalho nas lavouras nos últimos dias, a preparação para a nova safra de tabaco na região foi intensificada. Em alguns pontos, as mudas recém colocadas na lavoura são visíveis de estradas. Conforme a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na região baixa do Vale do Rio Pardo até o último sábado foram transplantadas 3% das mudas que irão gerar a produção de tabaco do ciclo 2017/2018. A área plantada só não é maior porque alguns produtores têm receio de que, como é inverno, as temperaturas baixas voltem a ocorrer e prejudiquem a plantação, segundo o gerente técnico da Afubra, Paulo Vicente Ogliari.

O gerente explica que se perderem as mudas, eles terão custo maior porque precisarão comprar outras de quem produz para vender ou refazer os canteiros, plantar a semente novamente e esperar germinar. Neste segundo caso, além de terem mais custos, ainda podem ter o plantio atrasado. Mas há produtores na região que gostam de transplantar no cedo para, no verão, não ter que enfrentar o sol forte na lavoura. 

No litoral de Santa Catarina o transplante está bem mais adiantado. Na região de Araranguá, Ogliari diz que 63% das mudas já foram transplantadas e até já tem produtores fazendo colheita. Em Linha Formosa, no município de Vale do  Sol, o produtor João  Medina, 53 anos, a esposa Glaci, 49, e o filho Fábio, 22, ontem estavam transplantando mudas de tabaco para a lavoura. Desde 28 de junho, quando iniciaram o plantio, já plantaram 51 mil pés.  Ao todo, pretendem plantar 78 mil. Se voltar a fazer frio nos próximos dias, como está previsto, darão uma pausa na atividade. 

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Medina prefere plantar cedo. Foto: Lula Helfer.

Medina, que tem um sócio no cultivo do tabaco, entende que a temperatura baixa é ruim para o plantio. “Depois de três ou quatro dias do tabaco transplantado, o frio não prejudica muito”, diz. Sua expectativa é concluir o transplante até o final da próxima semana.  Ele costuma plantar cedo, pois entende que o tabaco cultivado neste período tem mais qualidade, uma vez que não é atingido pelo forte sol e calor do verão. Além disso, depois que colher o tabaco também pode plantar milho e feijão.  A quantidade que ele vai cultivar para a nova safra é a mesma da safra anterior, ou seja: 78 mil pés. 

A produção que obteve no ciclo 2016/2017 – 915 arrobas – foi boa e está toda comercializada. Ele planta o virgínia e diz que o preço foi bom. Além de tabaco, Medina ainda planta milho, feijão e batata doce para consumo na família e venda de uma parte. 

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