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Santa Cruz

Sessão especial debate problemas no Residencial Viver Bem

A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul debateu, nessa segunda-feira, 17, os problemas no Residencial Viver Bem, em sessão especial. A proposição foi do vereador Francisco Carlos Smidt (PTB). A reunião chegou a ser cancelada pelo fato da Caixa Econômica Federal não ter enviado um representante ao encontro. Entretanto, devido a presença de um grande número de moradores do residencial, ela foi realizada da mesma forma.

A representante dos moradores do residencial, Carina Veloso, explica que a construtora Incasa, responsável pelas obras, nunca se fez presente dentro do residencial Viver Bem depois que as chaves das casas foram entregues. “Foi disponibilizado um número de telefone 0800, sendo que muitos moradores ainda não possuem celular para ligar e entrarem em contato”, explicou. Ela destacou que as reuniões realizadas com a Caixa resultaram em poucas melhorias.

Carina observou ainda que a Prefeitura nunca deixou de atender os moradores, em especial por intermédio da vice-prefeita Helena Hermany, mas que muitas vezes outros setores dentro da Prefeitura não dão andamento às solicitações. Ela comentou que uma das melhorias urgentes é sobre a cedência do asfalto, e às melhorias na ponte para que as crianças não caiam e não aconteça alguma tragédia no local. 

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O secretário de Obras, Leandro Kroth, disse que a Prefeitura está fazendo seu papel. “Provocamos uma reunião com a Caixa, e uma nova estação de tratamento de esgoto seria feita pela Corsan. A Secretaria de Planejamento fez reunião com a Construtora Incasa, que se comprometeu a realizar as melhorias após as da Corsan”, citou. Em relação à ponte, ele citou que a Prefeitura passou um ano elaborando o projeto e fazendo ajustes no projeto adequando à Caixa Econômica Federal, exigência do prolongamento da rua para dar acesso ao loteamento. Leandro destacou que a passarela tem segurança, tem proteção guarda-corpo de madeira. Uma situação provisória enquanto não se constrói a ponte definitiva.

Entre os vereadores, André Scheibler (SD) disse que ficou preocupado por não ter sido projetada uma creche para atender ao bairro novo. A vereadora Kelly Moraes (PTB) ressaltou que existem problemas que não dependem da vontade dos políticos, mas de outros fatores, como licitações e empresas. “A empresa (construtora) e a Caixa não estão cumprindo o que eu assinei, quando aderimos ao programa. É preciso um debate de união para buscar uma solução”, disse. 

O vereador Bruno Faller (PDT) disse que mais de mil famílias criaram uma expectativa e receberam casas que são inundadas a cada chuva, esgoto, causando com problemas de saúde. Edmar Hermany (PP) observou que o Residencial Viver Bem daria um “filme bonito de como não se deve fazer uma obra”. Destacou que é preciso encontrar um caminho para solucionar os problemas, pois mais de 300 casas já foram vendidas e as pessoas terão problemas com a justiça no futuro. “É preciso uma ingerência na entidade que libera recursos que é a Caixa Federal”, citou. Gerson Trevisan (PSDB) destacou que é preciso de uma sinergia grande para cobrar a construtora a fazer correções necessárias na obra.

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O autor da sessão especial, Francisco Carlos Smidt (PTB), foi forte nas críticas. Disse que a situação é de chorar. “É um exemplo de como rasgar dinheiro público, exemplo de desleixo e irresponsabilidade. É momento de nos unirmos e jamais poder abandonar esses santa-cruzenses, empresa lava as mãos dizendo que não tem mais responsabilidade com a obra”, disse.

Por fim, a vice-prefeita Helena Hermany, disse que é parceira em brigar pela população e os moradores. Em relação a falta de vagas na creche comentou que a Prefeitura está em busca de colocar em prática a construção dessa escola e está com outros projetos sociais em andamento para beneficiar a comunidade. 

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