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Santa Cruz

Projeto Mapa da Cidade tem 9,63% dos imóveis cadastrados

Os fiscais que atuam na terceira etapa do projeto Mapa da Cidade finalizarão, nos próximos dias, os trabalhos no Bairro Goiás. Desde 4 de julho, 1.849 cadastros foram feitos junto às moradias. A expectativa é de que, até o fim do serviço, 70 mil residências e terrenos estejam incluídos no processamento, que servirá de base para o cálculo do IPTU. 

Agora, os cadastradores se dedicam às revisitas, momento em que passam novamente pelas casas onde os moradores estavam ausentes. Conforme a Prefeitura, desde o início do projeto, 9,63% dos cadastros foram realizados. A porcentagem corresponde a todas as etapas cumpridas até então, entre levantamento fotoaéreo e captação de imagens em 360 graus. 

Segundo o coordenador do programa, Marcelo Gaedke, a Prefeitura ainda não teve acesso aos dados sobre irregularidades nos terrenos. Eles serão compilados pela empresa Topocart, de Brasília, responsável pelo serviço, e devem ser encaminhados até a próxima semana. “Aproveitamos este primeiro mês para ajustar os detalhes de treinamento com os cadastradores. Agora o trabalho está mais ágil.” 

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Conforme Gaedke, a recepção dos moradores tem sido positiva. “As pessoas abraçaram o processo. A maioria nos recebe já com o documento em mãos e é bem receptiva”, acrescenta, satisfeito.  

A partir da próxima segunda-feira, 12 cadastradores identificados com coletes e crachás vão circular pelo Bairro Avenida. As visitas ocorrerão das 8 às 18 horas. A orientação é que os moradores já deixem a documentação separada para agilizar o trabalho dos fiscais. 

Depois do Avenida, a equipe seguirá para os bairros Várzea, Universitário, Independência, Renascença e Santo Inácio, não necessariamente nessa ordem. As demais localidades ainda não foram organizadas no cronograma. A Prefeitura espera que a fase de cadastramento seja concluída até abril de 2018.

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Saiba mais

Em duplas, os cadastradores visitam as moradias e, sem entrar nas casas, medem as áreas habitáveis, pedem informações como CPF, RG, e-mail, telefone e documentos da propriedade (contrato de compra e venda, escritura e matrícula). 

A partir das informações, a Prefeitura poderá atualizar a planta de imóveis, que serve de base para o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), garantindo que o valor pago esteja de acordo com a propriedade; detalhar as condições de infraestrutura das ruas, o que abrange bocas de lobo, rede de esgoto, coleta de lixo, pavimentação, iluminação e outros; corrigir problemas com numeração predial; mapear as atividades econômicas; e identificar áreas de risco e de ocupação irregular.

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Ninguém em casa

A principal dificuldade encontrada pelos cadastradores neste primeiro mês de experiência é a ausência dos moradores. Segundo o coordenador do programa, Marcelo Gaedke, das 1.849 moradias cadastradas, 950 estavam sem proprietários ou inquilinos. O número corresponde a 51% de ausência. Quando os residentes não estão em casa, os colaboradores deixam um aviso informando sobre a visita.

“Dentro dos próximos dez dias, as equipes vão estar passando nas casas onde não foi possível fazer contato com os habitantes.” Ao todo, são cumpridas até três visitas. Se mesmo assim o morador não estiver na residência, o cadastro é feito conforme o que os fiscais visualizam nos imóveis e também pelos dados processados por meio das duas etapas anteriores. Em torno de 7 mil residências serão visitadas por mês. 

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