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Desafio no exterior

Aluna de escola pública, santa-cruzense é aceita por universidades na Alemanha

Ao mesmo tempo em que tem a oportunidade de viver um sonho, Amanda Bergel, de 21 anos, sente-se desafiada. Em outubro, a santa-cruzense ingressa no ensino superior na universidade de Hamburg, na Alemanha. Estudante de escola pública, a jovem foi aprovada ainda em outras duas instituições no exterior – de Osnabrücke e de Lübeck. Na escolhida, vai cursar algo semelhante à Administração e Economia. No entanto, a conquista só foi possível pela dedicação de Amanda enquanto estudava em Santa Cruz do Sul, nas escolas Luiz Schroeder e Ernesto Alves, e pelo período de preparação que passou no país germânico.

O desejo de morar na Alemanha surgiu durante uma viagem que fez, em 2012, com o grupo de língua alemã, de uma oficina da escola Luiz Schroeder. Segundo a professora do idioma, Luciani Maria Klemz, algumas alunas fariam 15 anos e preferiram viajar ao invés da tradicional festa de debutante. “Então sugeriram fazer uma viagem cultural para a Alemanha. Visitamos13 cidades, em um mês”, conta.

Com o retorno ao Brasil, Amanda definiu seus planos e intensificou os estudos para aprimorar a língua estrangeira. Ao finalizar o ensino médio, entrou em um programa de Au Pair e seguiu para Hamburg para trabalhar como babá. Em troca, a família que a recebeu viabilizou seus cursos. Como o programa tinha duração de um ano, após encerrar a atividade, investiu na preparação para ingresso em uma universidade. Para isso, contou com o apoio das duas famílias – a de sangue e a de coração, que continuou auxiliando financeiramente a garota.

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Depois de dois anos, que contaram ainda com uma passagem pela escola para estrangeiros, a qual proporciona um quarto ano do ensino médio que temos no Brasil, Amanda alcançou o resultado esperado. Além da aprovação no ensino superior, ela volta no próximo dia 20 com mais um motivo para comemorar: já tem uma proposta de emprego em um restaurante. Entretanto, a jovem diz que serão poucas horas de trabalho, já que terá que correr contra o tempo para conseguir acompanhar todas as atividades. “Se para os alemães já é difícil, acredito que para mim será mais ainda. Vou ter que me esforçar bastante”.

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