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Prevenção

Dia Mundial de Combate à Aids desperta necessidade de fazer o teste

Em Santa Cruz do Sul, no Dia Mundial de Combate à Aids, a palavra de ordem é prevenção. Na manhã desta sexta-feira, 1º, até fila se formou em frente à casa da CDL, na Praça Getúlio Vargas, para a realização de testes rápidos para detecção de HIV, sífilis e hepatites B e C. A ação, promovida anualmente pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), através do Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas), contou com a parceria da Divisão de Saúde Bucal da secretaria e da Liga de Infectologia da Unisc, e encerrou por volta das 13 horas com mais de 130 testes realizados.

Materiais informativos, folders e preservativos feminino e masculino, também foram distribuídos para quem circulava pelo local e a panfletagem ocupou a esquina das ruas Marechal Floriano com a Júlio de Castilhos em diversos momentos. Embora o assunto seja sério, a ação cedeu espaço para a descontração e uma das figuras que mais chamou a atenção foi o Camisildo, mascote das campanhas de prevenção à Aids.

Como explica a coordenadora do Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas), Daiana Raddatz, não é preciso ter medo ou receio de fazer o teste. “As pessoas precisam ter ciência de seu estado sorológico para em caso de resultado positivo iniciar o tratamento o mais breve possível”, disse.

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Segundo ela, também é necessário estar alerta porque embora os casos não registrem aumento do ano passado para este ano, também não sofrerão redução significativa. “Em 2016 tivemos 76 novos casos de HIV positivo na região, e entre outubro e novembro chegamos a 53” informou.

Além da Aids o que também preocupa os profissionais da saúde é o crescimento dos casos de sífilis, o que não é uma realidade circunscrita a Santa Cruz do Sul. “A sífilis tem nos preocupado muito, temos altos índices, inclusive em gestantes. Mas Santa Cruz acaba seguindo uma tendência nacional e estadual, o Rio Grande do Sul é o primeiro estado em número de casos no Brasil”.

Procedimento

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Durante toda a manhã, dezenas de pessoas que transitaram pela Praça Getúlio Vargas aproveitaram, se não para fazer o teste, pelo menos para buscar um pouco mais de informação acerca da Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com os profissionais, estagiários e voluntários da ação.

Já quem decidiu fazer o teste, primeiro foi convidado a preencher uma ficha com dados pessoais e, em seguida, foi atendido na Casa da CDL em um procedimento de não mais do que cinco minutos.

O resultado era informado dentro do ônibus da saúde, em ambiente sigiloso, e com acompanhamento da equipe de enfermagem. Em caso de algum resultado positivo, o usuário era orientado a comparecer nos próximos dias junto ao Cemas para repetir o procedimento.

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