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Verão

Vai viajar? Não esqueça de checar os itens do veículo

O período de férias começou, e o destino preferido dos veranistas é o litoral. Mas também há quem prefira os balneários nos rios e lagos, assim como o sossego do campo. Independente da rota, é importante ficar atento às condições do veículo antes de encarar as estradas e rodovias. Para evitar inconvenientes, é necessário se planejar. Em nome da segurança, nenhum item pode ser negligenciado. 

Algumas dicas básicas são imprescindíveis para evitar acidentes. Em viagens longas, por exemplo, é recomendável que o condutor faça uma parada a cada 90 minutos para movimentar os músculos. Isso ajuda a evitar os desconfortos da fadiga. 

Também é preciso prestar atenção em como as bagagens serão acomodadas. Em um acidente, um objeto solto na cabine tem seu peso multiplicado 25 vezes quando arremessado. Por isso, leve as bagagens somente no porta-malas. Evite sobrecarregar o carro. O peso extra faz com que o tempo de frenagem seja maior e a aceleração seja menor.

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E não esqueça: é indispensável que as leis sejam seguidas. Será desagradável chegar em casa após o descanso e se deparar com uma multa na caixinha de correio.

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Orientações

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Com a Operação Viagem Segura, o Comando Rodoviário também repassa orientações aos motoristas. O capitão Hélcio Moisés Gaira ressalta que os condutores devem evitar viajar com sono ou estresse. Se a saída não puder ser adiada, o ideal é deixar que outra pessoa habilitada assuma a direção. “Fica aqui um pedido para os nossos motoristas, que se desloquem com tranquilidade e com calma.”

Outra orientação é, se possível, evitar os horários de movimento intenso. Na sexta-feira, os policiais esperam que as rodovias tenham um fluxo maior de veículos entre as 15 e as 21 horas. “Não esqueça também de, antes de sair de casa com seu veículo, dar uma passada em um mecânico de confiança”, recomenda Gaira.

As recomendações de mecânica

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Vejas as dicas de Ângelo Aristides Flores, gerente da Spengler
Siga o plano de manutenção: se não houver esse histórico, melhor começar a checagem do zero.

Mecânico de confiança: optar por um profissional que tenha conhecimento técnico em relação à fabricante do veículo.

Funcionamento do painel: conferir se os marcadores operam da forma como deveriam. O ponteiro de combustível, por exemplo, pode indicar que ainda tem gasolina no tanque, quando na verdade não há.

Iluminação: conferir os faróis, lâmpadas e piscas. No painel, luzes amarelas indicam advertência. As luzes vermelhas, emergência.

Radiador: conferir o nível da água é essencial. No verão, o aquecimento do motor é ainda maior.

Óleo: verificar o nível por meio da palheta. A validade do óleo, em média, é de seis meses, conforme a marca. Na maioria das situações, as trocas são feitas a cada 7 ou até 10 mil quilômetros rodados.

Filtro de ar: a sujeira e entupimento podem reduzir a potência do motor. O ar-condicionado tira um pouco da performance do carro, entre 5% e 9%.

Freio: é importante testar a frenagem. Trechos na Serra, por exemplo, exigem mais das pastilhas.
Ruído no motor: um dos mais característicos é o que faz a correia dentada quando está gasta. A borracha esquenta e estoura, o que provoca um prejuízo enorme, já que o motor precisa ser retificado.

Ruído na suspensão: buracos e estradas de chão podem ocasionar problemas na proteção do carter, por exemplo, que pode ficar solta, e nos amortecedores.

Tecnologia: veículos modernos contam com computador de bordo, que detalha o funcionamento e facilita o diagnóstico de problemas.

As recomendações para os pneus

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Veja o que diz Alexandre Silva, vendedor da GT Pneus
Geometria, balanceamento e alinhamento: para ajustar desvios de trajetória, além de vibrações e barulhos.

Calibragem: cada fabricante tem uma orientação específica. Na média, são de 28 a 30 libras para carros de passeio e 33 a 35 libras para utilitários e SUVs. O número ideal aparece em uma etiqueta na porta do tanque de combustível ou na porta do carona.

Desgaste: para descobrir a hora de trocar o pneu, basta dar uma olhada no sulcos. O indicador é o chamado TWI (Tread Wear Indicator), uma elevação presente dentro dos sulcos. Quando o desgaste da banda de rodagem chegar ao TWI, é hora de trocar o pneu. 
Estepe: o pneu reserva deve ter condições para ser utilizado a qualquer momento.

Ferramentas: sempre lembrar do macaco, chave de roda e triângulo. 

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