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Oportunidade

Santa-cruzense vai estudar Medicina na Rússia

Uma santa-cruzense vai realizar o sonho de se tornar médica, porém em outro continente. Carolina Gonzatto Ayres, de 22 anos, vai embarcar com destino à Rússia para cursar Medicina. “Sempre gostei da área de saúde. Fiz dois anos de Nutrição, mas decidi que não era mais o que queria”, conta.

A jovem vai estudar na Universidade Médica Estatal de Kursk, considerada uma das melhores do país. A escolha pela Rússia se deu principalmente pelo ensino em inglês. “Eu acho que essa oportunidade me escolheu porque não conheço muito da Rússia, mas a oportunidade de ter um curso totalmente em inglês me chamou a atenção”, explica.

Carolina está empolgada com a nova etapa e preparada para uma rotina intensa de estudos. “Até já conversei com dois conhecidos meus que foram para lá e acredito que as aulas exigem bastante disciplina. Tive uma experiência universitária, então acho que para mim vai ser fácil”, finaliza.

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Com as malas prontas, resta agora encontrar com outros brasileiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, nesta terça-feira, 20.
 

Sistema de ensino

Os alunos que desejam cursar a universidade em Kursk devem estar atentos ao formato do ensino. Bastante diferente do Brasil, a carga horária é muito mais puxada e a metodologia de avaliação tem outro formato. Por lá, os alunos não podem ter faltas ou carregar matérias não concluídas para os próximos semestres.

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O sistema de notas vai de 0 à 5, sendo 3 a nota minimamente satisfatória. O estudante que não obtiver o aproveitamento mínimo, deve automaticamente refazer aquela aula até obter a nota necessária. Caso contrário, não estará apto para fazer as avaliações de final de semestre e exames gerais.

A alta qualidade é comprovada pela taxa de alunos brasileiros que são aprovados em sua primeira tentativa no Revalida, Sistema de Revalidação de Diplomas Médicos, para atuar no Brasil. Cerca de 80% dos estudantes obtém o registro no Conselho Regional de Medicina, no mesmo ano em que chegam. O diploma é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Vale também lembrar que a Rússia faz parte do tratado de Bolonha, tendo seu diploma reconhecido em todo o continente europeu.

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