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Abastecimento

Por que a falta d’água virou rotina em Santa Cruz?

Será que vai ter água hoje? Essa é uma pergunta que está rondando a rotina dos santa-cruzenses, seja na hora de acordar ou ao chegar em casa à tardinha. Em praticamente todos os bairros, a história se repete: dia sim, dia não, o abastecimento é interrompido no fim da tarde e só volta na madrugada. Na semana passada e no fim de semana, rompimentos de adutoras justificaram o problema. No entanto, leitores contam que, na maioria dos dias, a falta de água não está relacionado a nenhuma ocorrência.

Mais do que nunca, as caixas d’água estão se fazendo necessárias. Na casa do aposentado Astor José Simmianer, localizada no Bairro Bonfim, o reservatório é a salvação para o preparo de refeições e higiene básica, como lavar as mãos e escovar os dentes. “Às vezes, a gente nem nota que está faltando, só quando vai tomar um banho, mais de tardezinha”, conta. Segundo ele, é sempre no fim da tarde que o desabastecimento acontece. “E daí só volta de madrugada, cheia de cloro ou sujeira e com muita pressão”, reclama.

O gerente do escritório local da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Armin Haupt, relaciona a constante falta de água com o aumento no consumo da população. Segundo ele, em épocas de altas temperaturas, as pessoas tendem a utilizar mais o recurso e, assim, diminuem os níveis do reservatório. Com isso, falta pressão para que a água chegue até as torneiras nos bairros mais altos.

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Os investimentos na nova adutora e na ampliação de Estação de Tratamento de Água (ETA) devem amenizar o desabastecimento, conforme Armin. Principalmente no caso da ETA, que terá capacidade de produzir quase 600 litros por segundo.

 

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