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O que um avião com matrícula dos EUA faz em Santa Cruz?

Um pequeno mas sofisticado avião bimotor de fabricação austríaca e com matrícula dos Estados Unidos passou boa parte do dia sobrevoando Santa Cruz do Sul e região nesta terça-feira, 22. A movimentação de uma aeronave pouco comum na rotina do aeroporto Luiz Beck da Silva – muito utilizado para instrução de voo – atiçou a curiosidade de quem gosta do assunto.

O Portal Gaz apurou que os voos a baixa altitude e relativamente próximos do aeroporto eram, na verdade, para test-drive do avião. É que um grupo de empresários locais estaria interessado na compra de uma aeronave e a representante da Diamond Aircraft Industries no Brasil acabou mandando o avião prefixo N846SU para demonstração.

O mesmo avião é utilizado em feiras e eventos pelo País há mais de um ano e já teria acumulado cerca de 600 horas de voo no espaço aéreo brasileiro. De acordo com informações públicas da Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados Unidos, o N846SU pertence ao Bank of Utah. Utah é um importante estado do Oeste dos EUA e a capital é Salt Lake City. 

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No mapa, é possível ver a trajetória feita pela aeronave
Foto: Reprodução

Os nomes dos empresários interessados na compra do avião foram mantidos em sigilo pelas fontes consultadas ao longo da tarde. O Portal Gaz apurou que a desvalorização do real estaria esfriando o negócio, que já vem sendo articulado desde o início do ano. Um Diamond DA62 modelo “básico” estaria avaliado em cerca de US$ 1,1 milhão – ou seja, quase R$ 4 milhões.

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O DA62 é um dos modelos top de linha da Diamond. Embora pequeno – são 9,19 metros de comprimento -, tem capacidade para transportar até sete pessoas (um piloto e seis passageiros). A fuselagem é construída em fibra de carbono, a velocidade máxima é de 379 quilômetros por hora, alcança até 20 mil pés de altitude (6 mil metros) e, com os tanques cheios, pode voar até 2,3 mil quilômetros – Santa Cruz a Brasília, aproximadamente.

O DA62 vem conquistando cada vez mais a clientela da aviação executiva e quando chegou no mercado nacional, no fim de 2016, trazia como diferencial os motores flex, que funcionariam tanto com querosene quanto diesel S10. Na época, porém, ainda faltava a certificação para voar com S10 no Brasil.

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Empresários santa-cruzenses estão interessados na compra da aeronave
Foto: Bruno Pedry

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