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Câmara

‘Ou todos podem falar ou não se fala’, diz presidente após briga na Câmara

O protesto de servidores municipais por causa da nova lei dos vales terminou com a sessão da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul encerrada mais cedo nessa segunda-feira, 6. A decisão provocou um bate-boca entre vereadores e a briga só parou quando o presidente do Legislativo, Bruno Faller (PDT), foi retirado do plenário por assessores. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta terça-feira, 7, Faller falou sobre a discussão. 

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“Os vereadores do PTB têm falado normalmente nas reuniões. Não quero discutir a questão do voto. Se os municipários estão de acordo com as posições deles, ótimo, tudo bem, tudo dentro do normal. Agora, se os vereadores dos demais partidos querem falar, esse direito tem que ser dado a eles. Então, não adianta virem dizer que foi dado tempo para falar. Ou todos podem falar ou não se fala. O direito de manifestação dos vereadores é inviolável, tem que ser permitido. Não posso agora transformar isso na ditadura da minoria ou da maioria. Temos que ter um espaço democrático e plural”, afirmou.

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O presidente do Legislativo também comentou sobre a manifestação de servidores durante os discursos de vereadores. Segundo Faller, os protestos são aceitáveis desde que não interrompam as sessões. “Eu não posso permitir quando um vereador quer falar e não consegue, deixando somente que determinados vereadores falem e outros não. E tenho certeza que os presidentes dos sindicatos vão ter a inteligência de verificar que esse tipo de situação não é positiva para ninguém”, justificou. “Se eles querem fazer as manifestações, colocar cartazes, fazer suas colocações, camisetas, não há problema nenhum em relação a isso”, acrescentou. 

Faller afirmou que os presidentes do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) e do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom) serão procurados para uma reunião, a fim de evitar que novos episódios de interrupção aconteçam nas próximas sessões. 

Vereador da oposição, Elstor Desbessel (PTB) defendeu, em entrevista à Rádio Gazeta, que a postura do presidente de encerrar o encontro não foi correta. Para ele, houve um “jogo ensaiado”. “Depois de 140 anos de Câmara, não tenho conhecimento de uma reunião encerrada sem dar a oportunidade do direito do vereador se manifestar. Acho que, de certa forma, faltou tranquilidade ao presidente na condução dos trabalhos.”

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Confira a entrevista completa de Bruno Faller:

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Confira a entrevista completa de Elstor Desbessel:

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