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Segurança alimentar

Força-tarefa apreende quase 2,5 mil quilos de alimentos impróprios em Vera Cruz

Quatro supermercados de Vera Cruz foram vistoriados nesta quinta-feira, 4, por agentes da força-tarefa Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Segurança Alimentar). Aproximadamente duas toneladas e meia de alimentos foram apreendidas e inutilizadas durante a ação.

Nos supermercados Back e Alegria, foram detectados problemas como alimentos vencidos, fora de temperatura e carne sem procedência. Eles foram autuados. Já o supermercado Halmenschlager foi totalmente interditado. Além dos problemas citados nos outros estabelecimentos, os agentes identificaram péssimas condições de higiene, grande quantidade de fezes de roedores, utilização de insumos vencidos na fabricação de produtos de padaria e confeitaria, além de medicamentos à venda.

A ação ainda contou com o apoio da Promotoria de Justiça de Vera Cruz, representantes da Vigilância Sanitária Estadual e Vigilância Sanitária Municipal, Secretaria Estadual da Agricultura e Delegacia do Consumidor da Polícia Civil.

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O que dizem as empresas

Segundo a chefe de estoque do Central, Kathyelle Gonçalves da Rocha, o Ministério Público recolheu duas caixas de coxa de frango porque os produtos não estavam embalados de forma adequada, além de salsichão que havia sido exposto para venda, mas as embalagens já haviam sido jogadas fora. A empresa informou que desconhecia as regras, o que causou a confusão.

Conforme o proprietário do Super Alegria, Milton José Armborst, apenas algumas peças de carne, nas quais o carimbo de inspeção estava fora do local correto, foram recolhidas. “Em outro caso, o nome do frigorífico estava abreviado, e por isso as peças de carne foram recolhidas. Nós fomos elogiados pelas condições de higiene e pelo armazenamento dos produtos. Segundo o promotor, poucas lojas fiscalizadas têm condições como as nossas”, destaca.

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A direção do Supermercado Back esclarece que após a fiscalização do MP, não irá mais temperar carnes para venda no açougue. A empresa reforça que só comercializa produtos de origem local, com procedência, mas que desconhecia a norma de não poder temperar cortes de carnes. O proprietário do supermercado Halmenschlager, que não quis se identificar, disse à Gazeta do Sul que o objetivo da empresa é reabrir nesta sexta-feira, 5. Segundo ele, os produtos inspecionados pelo MP foram recolhidos e os ajustes solicitados cumpridos.

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