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À meia-noite

Fim do horário de verão: atrase o seu relógio

Mais um horário de verão – e talvez o último – chega ao fim em dez estados e no Distrito Federal neste sábado, 16. Após pouco mais de três meses de dias longos, é preciso fazer o contrário e atrasar em uma hora o relógio quando os ponteiros marcarem meia-noite.

Levantamento feito pela RGE indica que a redução de consumo durante os 105 dias de vigência do horário alcançou 4.584 MWh (megawatts) nos 381 municípios da área de concessão da distribuidora. Seria o suficiente para abastecer duas mil residências por um ano.

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A economia, conforme a RGE, alcançou 0,14% no consumo de energia elétrica, o que daria para suprir a necessidade de uma cidade do porte de Caxias do Sul por um dia; Passo Fundo e São Leopoldo por dois dias cada, ou Montenegro por quatro dias.

De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, da qual a RGE faz parte, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e também de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18 horas às 21 horas.

Guth também observa que o adiantamento do relógio em uma hora contribui para reduzir os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, especialmente no momento em que é mais demandado. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Márcio Martins, informa que o término do horário de verão não interfere no movimento do comércio local.

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A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, acontece há 28 anos. Os estados que adotam são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Mais tarde e talvez o último

Diferente dos últimos anos, em que o adiantamento dos relógios começava no terceiro domingo de outubro, em 2018 o horário de verão teve início mais tarde, em 4 de novembro. A mudança aconteceu porque ainda no fim de 2017 o então presidente Michel Temer assinou um decreto que reduziu a sua duração, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral.

O Ministério de Minas e Energia explicou na época que o perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao horário e sim à temperatura, com os picos de uso passando do início da noite para o começo da tarde, período mais quente do dia. É possível, aliás, que este tenha sido o último horário de verão, mas essa decisão caberá ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

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