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Negociação

O que prevê a proposta da Havan para Santa Cruz do Sul? Entenda

O que quer o Sindicato dos Comerciários?
Segunda-feira da semana passada, a assembleia da categoria aprovou a seguinte proposta: piso salarial de R$ 1.800,00 para funcionário da Havan; adicional de quebra de caixa de 15% para todos os 150 funcionários da loja; auxílio para pagamento de cuidadores de criança em fins de semana aos funcionários com filhos pequenos; vale-alimentação de R$ 16,00 por dia, pago em todos os dias do mês (R$ 480,00 no total); pagamento das horas extras em 100% aos domingos e feriados, além de uma folga extra durante a semana; trabalho em, no máximo, dois domingos por mês; pelo menos um salário mínimo a título de Plano de Participação de Resultados; horário especial de ônibus para fins de semana e à noite ou fretamento de transporte para os trabalhadores nesses horários. Ao longo da semana, entre uma contraproposta e outra, algum item pode ter sofrido alteração, mas ambos os lados mantêm em sigilo os detalhes das negociações.

O que prevê a convenção coletiva do setor lojas?
Conforme o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), que representa os donos de lojas nas negociações com os comerciários, o piso atual da categoria em Santa Cruz é de R$ 1.300,00. Além disso, há previsão de um adicional de 10% a título de quebra de caixa para quem exerce a função de caixa. Os demais benefícios são os convencionais, previstos na CLT.

Qual a proposta original da Havan?
Piso salarial de R$ 1.400,00, com quebra de caixa de 10% (R$ 140,00) para todos os funcionários; prêmio de R$ 65,00 por feriado trabalhado, mais uma folga; prêmio de R$ 45,00 por domingo trabalhado (R$ 135,00 no mês), mais uma folga compensatória; vale-alimentação de R$ 14,00 por dia trabalhado (R$ 364,00 no mês); Plano de Participação dos Resultados (PPR) sobre o desempenho da loja, tendo como base o piso da categoria; e licença-maternidade de 180 dias.

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Por que o acordo é tão importante?
Uma das características da Havan é abrir de domingo a domingo, sempre até as 22 horas. Para isso, é preciso que haja uma espécie de autorização na convenção coletiva dos trabalhadores. Como em Santa Cruz a convenção dos comerciários não prevê o funcionamento das lojas como e quando o empresário bem entender, foi preciso partir para a construção de um acordo entre empresa e sindicato, intermediado pelo Sindilojas. Trata-se de um aditivo na convenção da categoria. A atual convenção coletiva vence em novembro e, por isso, só pode ser ajustada por meio de aditivo. A Havan até poderia iniciar o investimento na cidade mesmo sem acordo, mas o receio é de que, com a loja pronta, o acerto com o Sindicato dos Comerciários poderia ficar ainda mais difícil. O acordo é uma exigência legal que precisa ser cumprida, seja antes ou depois da construção da loja.

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