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Novela sem fim

Comerciários aceitam parcialmente proposta da Havan

A negociação entre o Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul e Região e a direção da rede catarinense Havan terminou o dia nesta quarta-feira, 20, com a definição parcial em cima de um dos pontos cruciais ao acerto. O piso salarial proposto pela empresa, de R$ 1.450,00 para os funcionários da filial, foi aceito em parte pela direção do sindicato, que colocou apenas uma ressalva em cima do valor, para negociação na próxima convenção coletiva.

O impasse agora estaria em cima da necessidade de realizar a assembleia da categoria, pois a empresa afirma que não há mais tempo para esperar por Santa Cruz. O empresário Luciano Hang deverá anunciar se a negociação foi encerrada, com a resposta final no fim da manhã desta quinta-feira, 21.

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  A quarta-feira foi tensa entre Havan e Comerciários. Interlocutores da empresa disseram à Gazeta do Sul que a rede não quer esperar mais por uma resposta. Do outro lado, o presidente do sindicato, Afonso Schwengber, que no fim do dia confirmou o acerto sobre o valor do salário, disse que necessita que os trabalhadores votem em assembleia a resposta final à empresa.

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Schwengber aceitou o piso salarial de R$ 1.450,00, com a condição de que, na próxima convenção coletiva da categoria, que será realizada em novembro, o valor considerado para cálculo de reajuste salarial seja de R$ 1,5 mil. Na prática, os salários serão conforme o valor que a empresa determinar, porém, o índice de R$ 1,5 mil seria utilizado para aumentar o piso já na próxima convenção. 

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  Por conta da intransigência por parte do sindicato, especialmente no período inicial da negociação, o tempo foi passando e a Havan não quer mais esperar. Para cumprir seu cronograma de obras no Estado, a empresa necessita a finalização do acerto para dar entrada nos projetos junto à Prefeitura, uma vez que a intenção é abrir a loja no município antes da próxima Oktoberfest. Já a necessidade da realização de uma assembleia que levaria a votação dos comerciários para o início da semana que vem, prolongará demais o prazo à empresa, que reforça não ter mais condições de esperar.   

Relembre o caso

  • Na segunda-feira, o empresário havia dado ultimato à negociação, exigindo uma resposta da categoria ainda na terça-feira.
  • No dia seguinte, um contato direto do presidente do sindicato, Afonso Schwengber com a direção da empresa mudou tudo. Fez com que a proposta avançasse, rumo a uma solução positiva, que era aguardada para esta quarta-feira. No fim do dia, o otimismo resumia o dia de negociação.
  • Nesta quarta, porém, as conversas entre o sindicato e a empresa fizeram com que parte do negociado fosse questionado, e o ponto crucial, segundo o sindicato, o piso salarial, acabou sendo aprovado com ressalva pela liderança sindical apenas no fim do dia.

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