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Mudanças

Comissão anuncia medidas para reduzir custos no hospital de Venâncio Aires

Foto: Divulgação

A Comissão de Apoio a Gestão Administrativa, Financeira e Operacional do Hospital São Sebastião Mártir, de Venâncio Aires, definiu as primeiras medidas estratégicas para a otimização da gestão e redução de custos. Em nota oficial publicada nessa quinta-feira, 17, o grupo informou as decisões para a requalificação do atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Pronto Atendimento do hospital e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Entre as medidas, o Pronto Atendimento do hospital atenderá a partir de 1º de novembro somente as situações de maior gravidade com classificação de risco amarela, laranja e vermelha. Os casos de menor gravidade com classificação de risco azul e verde serão atendidos na UPA, onde há equipe qualificada de enfermagem e dois médicos plantonistas 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Caso o usuário SUS procurar o Pronto Atendimento do hospital e for classificado pela triagem de enfermagem com grau de risco azul ou verde, o mesmo será redirecionado para a UPA. Com esses procedimentos o hospital otimizará o atendimento àqueles pacientes que precisam de atenção especial devido a gravidade de seu caso, oferecendo maior qualidade de assistência, gerando resolutividade e economia de recursos.

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Os pacientes que optarem por atendimento particular ou convênio privado continuam com o serviço à sua disposição nas dependências da Casa de Saúde, independente da classificação de risco. Na nota oficial, a comissão justifica que a UPA possui capacidade instalada para um volume maior de atendimento que é realizado atualmente. A unidade, inclusive, não atende a meta da Portaria Nacional de Habilitação do serviço, o que pode ocasionar a suspensão do repasse dos recursos federais.

Crise financeira

Em função do cenário de dificuldades financeiras do HSSM, no fim de setembro ocorreu a criação de uma Comissão de Análise Econômica e Financeira (Caef) para analisar e buscar caminhos para reverter a situação. A dívida da instituição chega ao patamar de R$ 18 milhões e nos últimos meses os funcionários receberam os salários com atraso. A folha de agosto, por exemplo, foi paga parcialmente dentro do prazo, até o quinto dia útil de setembro, e outros 40% somente no dia 26. O atraso provocou um protesto dos trabalhadores no dia 23.

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