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Foco no trabalhador

Mostra do Cerest destaca 32 ações em prol da saúde

Foto: Paola Severo

Encontro reuniu cem convidados, entre profissionais de saúde, gestores e acadêmicos

O Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dos Vales (Cerest/Vales) realizou nessa quinta-feira, 7, a 1ª Mostra Macrorregional de Experiências em Saúde do Trabalhador e Trabalhadora do SUS.

O evento, realizado no auditório do Memorial da Unisc durante manhã e tarde, reuniu cerca de cem participantes e a apresentação de 32 trabalhos. A psicóloga do Cerest, Patrícia Souza Fagundes, ressaltou que o encontro era voltado para a comunidade. “Como a gente completou 15 anos, tivemos esse momento comemorativo aberto ao público”, contou.

Entre os convidados estiveram profissionais de saúde, gestores e acadêmicos que trocaram experiências nos seis eixos trabalhados pelo órgão: controle social em saúde do trabalhador; educação, pesquisa e comunicação em saúde do trabalhador; assistência em reabilitação; trabalho infantil; vigilância epidemiológica em saúde do trabalhador; e vigilância dos ambientes e processos de trabalho. Foram inscritos 32 trabalhos. Em cada área, um foi escolhido para uma premiação simbólica.

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A médica do trabalho e coordenadora do Cerest, Adriana Skam-vetsakis, explica que o momento festivo dessa quinta foi aproveitado para trazer muitas questões à tona. “A importância desse evento é justamente poder dar mais visibilidade não só ao serviço, mas principalmente à política de saúde do trabalhador e da trabalhadora, que precisa estar inserida em toda a rede de atenção à saúde. Ao oportunizar que os serviços mostrem as suas ações, a universidade e a estrutura acadêmica também são atores importantes para promover a saúde dos trabalhadores.” Além da mostra de experiências, a programação contou com mesas-redondas, uma apresentação artística e o lançamento de materiais técnicos.

Registros de agravos aumentam

Uma das ações realizadas pelo Cerest é a vigilância dos agravos relacionados ao trabalho, que incluem doenças e acidentes. Desde o início das atividades do Centro em 2004, quando 325 casos foram registrados, o número vem aumentando. Em 2018, foram quase 8 mil agravos. No entanto, isso não significa que os casos aumentaram, mas que, em virtude da atuação do órgão, eles têm agora mais visibilidade e podem ser devidamente registrados.

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De acordo com Adriana, é importante sensibilizar e capacitar os serviços de saúde para que registrem as ocorrências. Os dados podem ser utilizados pelo Centro como subsídios para pensar em ações mais efetivas, com o objetivo de mudar esse panorama e reduzir os números. O Cerest funciona na Travessa Walter Kern, no Centro de Santa Cruz.

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