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Por dentro da safra

Por dentro da safra: uma nem terminou, e a outra começa

Olá, pessoal! Tudo bem? Eis que iniciamos mais uma semana com forte calor, e estamos na torcida para que a chuva retorne. Afinal, temos milho nascendo, como ocorre em toda a região, e as plantinhas precisam de água. Enquanto isso, começamos a planejar a próxima safra de tabaco, a do ciclo 2020/21. Ainda nem se tem clareza acerca do preço do tabaco da safra 2019/20, cuja comercialização está ocorrendo, e no entanto os produtores já precisam pensar na temporada seguinte. Não podemos nos dar ao luxo de parar e descuidar das tarefas. No meio rural se obedece a ciclos, e se a gente não cumpre um deles acaba tendo contratempos adiante. Assim, como mostro na foto abaixo, já montamos os camalhões que receberão as mudas da nova safra, e também providenciamos a semeadura da adubação verde para a cobertura da terra, que permitirá fazer o plantio direto dentro de alguns meses.

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E optamos por reduzir o plantio
Por sinal, optamos por diminuir um pouco o plantio na próxima temporada. Vamos criar mais um caminho no meio da lavoura, o que já permitirá reduzir o número de pés plantados. Decidimos replanejar porque as empresas alegam dificuldades com a comercialização do tabaco, e, diante disso, também temos de fazer nossa conta. Plantar tabaco é vantajoso ainda? É, com certeza, quando se compara com outras atividades da pequena propriedade. Mas a gente precisa fazer os ajustes para reduzir despesas e para que ainda sobre lucro ao final da temporada, permitindo que vivamos com tranquilidade no meio rural.

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Por dentro da safra

Uma safra ainda nem terminou (afinal, temos milho nascendo em toda a região), e a outra já começa, com planejamento da safra 2019/20 do tabaco. Saiba mais no vídeo de Giovane Weber, da página Fumicultores do Brasil.

Posted by Portal GAZ on Tuesday, January 28, 2020

Na reunião de negociação do preço
Na semana passada participei da segunda rodada das reuniões de negociação do preço do tabaco, ao lado da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e das demais entidades, as federações que representam os agricultores (foto abaixo). Os reajustes propostos pelas empresas ficaram na faixa de 2,1%, a até 2,75%, que foi o máximo. Esse percentual não acompanha nem o custo de produção que elas próprias levantaram, e muito menos o custo como havia sido calculado pelas entidades dos produtores.

Fica a esperança de obter uma média boa
De parte dos produtores, fica a expectativa de que ao menos a compra junto às empresas siga com normalidade, valorizando as classes. A esperança é de que se consiga média de R$ 150,00 por arroba. Na safra anterior, a maioria ficou abaixo desse patamar. Para conseguir média boa, é fundamental não ter muito tabaco R, que é aquele passado do ponto ideal de colheita, e que faz a média baixar muito.

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