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Santa Cruz do Sul

Secretaria da Saúde faz alerta sobre dengue e leptospirose

Foto: Rodrigo Assmann

Equipes vistoriaram 490 residências, 94 comércios e 195 terrenos baldios neste ano

A Vigilância Epidemiológica de Santa Cruz do Sul divulgou balanço sobre a situação da dengue no município. Este ano, já foram vistoriadas 490 residências, 94 comércios, 195 terrenos baldios e 32 outros imóveis. A enfermeira Luciane Weiss Kist ressaltou que houve a confirmação, nas residências, de sete focos de Aedes aegypti, cinco de Aedes albopictus e 16 de outros insetos. Em todos os demais pontos, foram identificados dois focos de Aedes aegypti, dois de Aedes albopictus e seis de outros insetos. “Hoje (sexta-feira, 21) chegaram mais alguns resultados da dengue e todos vieram negativos. Agora aguardamos apenas os resultados de outros dois pacientes.”

Sobre a leptospirose, a enfermeira explicou que foram 35 casos da doença confirmados no município em 2019. Este ano, até o momento, são dois casos. “Estamos aguardando cinco resultados que estão para análise”, explicou. Conforme Luciane, a leptospirose é uma bactéria que pode sobreviver em ambiente úmido por até seis meses, o que justifica a necessidade constante de cuidados por parte da população.

A doença afeta pessoas ao entrar pela pele machucada ou íntegra, por mucosas (boca, nariz, olhos) ou na ingestão de alimen tos que não foram lavados adequadamente. “A principal forma de prevenir são as medidas de higiene. O rato prefere frequentar lugares sujos, com comida à disposição, daí ele percorre os locais urinando para marcar o território e espalha as bactérias”, esclareceu. “Se um cachorro, porco, cavalo ou boi comer algum alimento que tenha a urina com leptospira, esses animais também começam a transmitir.”

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VISTORIAS

2019 – Foram visitadas 16.802 residências, 671 comércios, 502 terrenos baldios e 365 outros locais

2020 – Foram visitadas 490 residências, 94 comércios, 195 terrenos baldios e 32 outros locais

Nas residências, foram sete casos de Aedes aegypti confirmados, cinco de Aedes albopictus e 16 de outros insetos. Nos comércios, as equipes confirmaram um foco de Aedes aegypti, dois de Aedes albopictus e três de outros insetos. Nos terrenos baldios, foi identificado um foco de outros insetos. Em outros imóveis, são um foco de Aedes aegypti e dois de outros insetos.

LEIA MAIS: Plano de Contingência prevê ações em caso de epidemia de dengue em Santa Cruz

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Comitê de combate a doença elabora plano de contingência

O Comitê Interinstitucional de Combate à Dengue, formado por representantes de vários segmentos, se reuniu na última terça-feira, 18, na Câmara de Vereadores para adaptar o plano de contingência – ferramenta que prevê uma série de ações, como a contratação e capacitação de profissionais e a mobilização da comunidade para prevenção e criação de estruturas de atendimento para o caso de uma epidemia da doença. Atualmente, as redes de atenção básica (unidades de saúde) e de atenção especializada (hospitais, Cemai e unidades de pronto atendimento) têm condições de atender até 5.177 notificações da doença.

Se a quantidade de casos ultrapassar esse número, o plano de contingência prevê a criação do Polo da Dengue. Ele pode utilizar as estruturas dos pavilhões do Parque da Oktoberfest, para instalação da rede de atendimento a pacientes, ou até mesmo implantar estruturas semelhantes a hospitais de campanha.

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Para finalizar a elaboração do plano de contingência, o comitê ainda realizará mais um encontro. Após concluída, a proposta será avaliada pela Procuradoria Geral do Município e pelo Conselho Municipal de Saúde e, posteriormente, enviada para apreciação na Câmara de Vereadores.

PREVINA-SE

O verão, com as altas temperaturas e o aumento da chuva, é propício para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, é importante reforçar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito:

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Tampar caixas-d’água, tonéis e latões;
Guardar garrafas vazias viradas para baixo;
Guardar pneus sob abrigos;
Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;
Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
Manter lixeiras fechadas;
Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

Saiba mais

A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Fique alerta aos principais sintomas da dengue: febre alta (maior que 38,5 graus), de início abrupta e que dura de dois a sete dias; dores musculares intensas; dor ao movimentar os olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde, para diagnóstico e tratamento adequado. Ambos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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