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Expedição

Gazeta inicia roteiro pelas capitais do contrabando de cigarros

Foto: Banco de Imagens

Gazeta vai conhecer o que está sendo planejado para qualificar o combate aos contrabandistas na fronteira com o Paraguai

O projeto Os caminhos do tabaco, da Gazeta Grupo de Comunicações, voltou à estrada nesse domingo, 8. Pelo segundo ano consecutivo, uma equipe vai percorrer algumas das principais regiões de fronteira do Sul brasileiro para verificar in loco a dimensão e os impactos do contrabando de cigarros – preocupação central da cadeia fumageira na atualidade.

O jornalista Pedro Garcia e o fotojornalista Alencar da Rosa partiram de Santa Cruz nesse domingo, 8, pela manhã e, após mais de 800 quilômetros, chegaram no início da noite à primeira parada do roteiro, Foz do Iguaçu, no Paraná, separada de Ciudad del Este, no Paraguai, pela Ponte da Amizade – a maior parte do fluxo de comércio ilegal ingressa no País por via fluvial. O trajeto se deu pela RSC-153 e pelas BRs 386 e 158 até o oeste catarinense e, de lá, chegando ao Paraná pela PR-180.

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Em Foz, a equipe conhece nesta segunda-feira, 9, o recém-inaugurado Fusion Center, um centro-piloto de integração entre as forças de repressão com inspiração norte-americana, que é a grande aposta do governo federal para combater os crimes de fronteira. Ainda naquela região, os jornalistas entrevistam autoridades e especialistas e acompanham ações de controle da Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal.

A segunda parada, na terça-feira, será na principal porta de entrada por via terrestre de cigarros contrabandeados: a fronteira de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, com Salto del Guaíra.

O resultado da incursão será publicado na edição do próximo fim de semana, em um suplemento especial. Em 2020, esta é a segunda parte do projeto Os caminhos do tabaco, que foi lançado em 2016. Em fevereiro, uma equipe percorreu lavouras em todas as principais regiões produtoras de tabaco no Sul brasileiro e o material foi publicado no tradicional caderno Safra. No ano passado, a publicação voltada ao contrabando foi finalista do prêmio da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a mais importante premiação do jornalismo gaúcho.

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Impacto
Após ser encarado durante décadas como um delito inofensivo, o contrabando de cigarros nos últimos anos se profissionalizou e cresceu. Hoje, responde por 57% do consumo de cigarros no País e opera com base em uma logística de crime organizado que desafia o aparato repressivo estatal, com impactos profundos sobre a economia (por meio da evasão fiscal e dos empregos que deixam de ser gerados nas fábricas legalizadas), sobre a segurança (por causa dos demais crimes associados à ação das quadrilhas, como o roubo de carros) e sobre a saúde pública (já que os cigarros não estão sujeitos a qualquer controle sanitário). Em função disso, alternativas como a revisão da tributação que incide sobre os cigarros legalizados estão na ordem do dia no País.

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