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Alternativas na crise

Lojas encontram maneiras para redução de prejuízos

Foto: Bruno Pedry

Dois jovens aguardam para atravessar a rua na faixa de pedestres no Centro

Apesar de considerar cedo para avaliar se os negócios serão bons, em razão das circunstâncias atuais com a pandemia do novo coronavírus, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari (Sindigêneros), Celso Müller, acredita que haverá uma queda natural na venda de produtos de Páscoa. Os supermercados estão abertos, mas o poder aquisitivo dos consumidores caiu. As prioridades passaram a ser o essencial para a alimentação e a higiene.

Müller explicou que os varejistas adquiriram os produtos e não tiveram como se preparar para a queda abrupta no movimento. “Os valores não mudaram em relação ao ano passado. Estamos com dificuldade de projetar qualquer coisa. Teremos alguma noção a partir de quinta-feira, quando deve se intensificar o volume de compras para a Páscoa”, apontou.

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Lojas especializadas enfrentam o desafio de vencer a crise no melhor período de vendas para o setor durante o ano. Na Chocolates Brasil Cacau, a proprietária Denise Souza acredita que o estabelecimento poderia abrir por ter o mesmo perfil da venda nos supermercados. Para minimizar as perdas, o contato com os clientes é feito pelo WhatsApp, no número 99997 0779. Alexandre Coelho faz as entregas de carro. “Estamos cumprindo o decreto, mas queríamos uma abertura com controle de clientes. Está complicado para pagar funcionários e aluguel”, disse Denise.

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Vendas ocorrem por WhatsApp e Alexandre Coelho realiza as entregas de carro

Na Clip Graffite, as vendas também são feitas de modo virtual. Os clientes recebem fotos dos produtos e fazem os pedidos pelo número 99611 1794. As pessoas precisam avisar que estão indo e um funcionário leva a sacola até o carro do cliente. A demanda cresceu desde quinta-feira e a equipe precisou ser reforçada para dar conta. A loja ainda conta com chocolate em quilo e formas para quem pretende fazer ovos em casa. “Sabemos que não vai ser igual se comparado com a loja aberta. Mas com as encomendas, esperamos que não seja tão ruim. As cestas fazem sucesso, em cinco modelos que montamos”, destacou a gerente Jaqueline Freese.

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